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16
jun
2017

desemprego

Desde o início da crise, foram fechadas 3 milhões de vagas com carteira assinada, mas o número de segurados caiu em 1,3 milhões no período; explicação é o endurecimento nas regras para se obter o benefício, anunciadas ainda no governo Dilma.

Com a recessão na economia, o desemprego só cresce, mas o número de desempregados que recebem seguro-desemprego caiu consideravelmente.

Desde o início da crise, foram fechadas 3 milhões de vagas com carteira assinada, de acordo com dados do Ministério do Trabalho, enquanto o número de segurados caiu em 1,3 milhões no período, aponta balanço da Folha de S.Paulo.

A explicação, segundo a reportagem, é o endurecimento nas regras para se obter o benefício, anunciadas ainda no governo Dilma Rousseff, em dezembro de 2014. Na ocasião, a taxa de desemprego estava abaixo de 7%. Hoje, está em 13,6%.

Um exemplo do pacote de mudanças foi a exigência de mais tempo de trabalho antes da demissão para a liberação do seguro. Antes, esse tempo era de seis meses. Depois da mudança, passou para 12 meses na primeira solicitação, nove meses na segunda e seis meses na terceira.

"Antes da mudança, o pacote garantido pela rescisão do contrato de trabalho -incluindo o acesso ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e o seguro-desemprego- estimulava muitos trabalhadores a trocar de emprego com frequência, o que reduzia o incentivo das empresas para investir em qualificação da mão de obra.

O problema é que o acesso ao seguro desemprego ficou mais difícil justamente no momento em que o número de desempregados atingiu o recorde de 14 milhões de pessoas, de acordo com o IBGE", diz a reportagem.

Brasil 247


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