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01
nov
2018

vacinação_febre aftosa

Começa nesta quinta-feira (1) na Paraíba a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. Desta vez, serão imunizados os animais com até 24 meses. Na etapa de maio foram vacinados aproximadamente 1 milhão e duzentos mil animais no Estado. A cobertura vacinal atingiu a meta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que é de 90%. Atualmente o rebanho total de bovinos e bubalinos é de cerca de 1 milhão e 350 mil cabeças.

O secretário de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, Rômulo Montenegro, que vem participando de reuniões em Brasília junto ao Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), disse que o Ministério reconhece que, até novembro de 2019, haverá uma redução nos gastos para os criadores e obviamente para os estados. “Isso se dará de forma gradual, com a retirada da vacinação. O ganho direto do criador poderá ser revertido na melhoria do rebanho e com novos implementos nas propriedades, com investimentos em insumos e tecnologia que irão trazer maior produtividade para os criadores”, informou.

O Estado da Paraíba é considerado livre da aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). No Brasil, apenas o estado de Santa Catarina é que não vacina o rebanho desde 2000.

Conforme estimativas do Mapa, com a retirada gradual da vacinação contra febre aftosa, o Brasil terá alcançado uma economia até 2022 de quase R$ 1 bilhão, sem contabilizar os gastos com o manejo envolvido na vacinação (mão de obra, cadeia de frio, transporte e outros).

O secretário Rômulo Montenegro, que conhece toda a movimentação sobre a retirada completa da vacinação contra a febre aftosa no país, explica que “o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA 2017-2026) dividiu o país em cinco blocos de estados e a previsão da retirada completa se dará no Brasil até 2026″.

Pelo cronograma do (Mapa), a Paraíba está no bloco III, assim como os demais estados da região Nordeste e a estimativa é que, em 2021/2 a região passará a ser reconhecida pela (OIE) zona livre de Febre Aftosa sem vacinação.

O Governo do Estado faz um chamamento aos criadores para que vacinem seus animais bovinos e bubalinos. De acordo com as exigências do Mapa, a meta é que a cobertura vacinal atinja, pelo menos, 90% do rebanho. A meta estabelecida pelo mapa é importante para todas as regiões obterem o status de livre de aftosa sem vacinação. Os criadores encontram as vacinas nas casas registradas de produtos agropecuários.

cuidados

 

 


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