sáb
03
nov
2018

Brasil_recorde_trabalho informal

Depois de dois anos de Michel Temer, Henrique Meirelles e tecnocracia tucana, o país mergulhou na mais impressionante estatística no mercado de trabalho; hoje, são 45% de trabalhadores informais, um recorde histórico. Os dados firam divulgados pela mais recente Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística); são 40 milhões de trabalhadores sem carteira assinada; Bolsonaro já indicou que seguirá a política econômica de Michel Temer.

247 – Depois de dois anos de Michel Temer, Henrique Meirelles e tecnocracia tucana, o país mergulhou na mais impressionante estatística no mercado de trabalho. Hoje, são 45% de trabalhadores informais, um recorde histórico. Os dados firam divulgados pela mais recente Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). São 40 milhões de trabalhadores sem carteira assinada.

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "entre junho e setembro, o país registrou 92,6 milhões de pessoas ocupadas. Dessas, quase 43%, ou 39,7 milhões de pessoas, não tinham carteira assinada, somando empregados do setor privado e público sem registro, trabalhadores por conta própria sem CNPJ, trabalhadores doméstico sem carteira e quem trabalha em família".

Cortes, contenção de despesas, demissões e falta de representação sindical devastaram o mercado formal de trabalho. Os dados do desemprego – em torno de 13%, conforme a metologia de aferição – acabam por ser sub dimensionados, uma vez que a legião de informais não têm estabilidade e migram rapidamente de sub empregos para outros sub empregos.

A matéria relata casos específicos: "segundo [uma] maquiadora, além da falta de carteira assinada, os custos do trabalho por conta própria são o que mais dificulta a renda. ‘Bancar produtos e transporte e não ter o trabalho valorizado, com o pessoal sempre querendo pagar menos, desmotiva, mas vou nessa até conseguir algo formal’, afirma ela, que cobra R$ 150 por cada maquiagem feita".

E o dado salarial também é preocupante: "não é só a renda do informal que não avança. O rendimento médio real habitualmente recebido pelos ocupados (R$ 2.222) e a massa salarial (R$ 200,7 bilhões) —soma dos os rendimentos brutos recebidos em todos os trabalhados pelos ocupados— mantiveram-se estáveis no terceiro trimestre, afirma Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE".

Brasil 247


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