“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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17
set
2014

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O comitê do candidato a governador do Estado Vital do Rêgo Filho (PMDB) em Princesa Isabel, em tese, devia funcionar como um ponto de apoio às atividades de campanha (?!) da coligação “Renovação de Verdade”.

Na verdade, o espaço ocupado pelo vácuo de líderes partidários e militantes – vital para supostamente oxigenar a desidratada campanha do PMDB local – só renovou simplesmente por sediar um caso inédito de vaziez política com fluidez eleitoral: fechou sem nunca ter sido aberto.

O comitê fica na Marcolino Pereira Lima (perto da Praça Cel, José Pereira Lima e da igreja matriz Nossa Senhora do Bom Conselho), endereço central e nobre da principal avenida comercial da cidade.

O local é o mais estratégico, de mais fácil acesso para deslocamentos de quem entra ou sai na avenida para os quatro cantos de Princesa Isabel.

A estrutura foi montada há quase três meses e só foi vista aberta quando da realização de serviços de pintura interna e externa.

Segundo relatos de comerciárias que trabalham próximo do local, “o interior do prédio foi pintado e decorado com bolas de soprar na cor vermelha”.

Com a adesão do ex-prefeito e atual  presidente municipal do PMDB Thiago Pereira à candidatura do  tucano Cássio Cunha Lima ao governo da Paraíba, o espaço da sigla peemedebista ficará  fechado na fachada do imóvel apenas com a campanha de Zé Maranhão para o Senado.


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17
set
2014

O governador Ricardo Coutinho (PSB), candidato à reeleição pela coligação ‘A Força do Trabalho’, reafirmou nesta terça-feira (16), em João Pessoa, a intenção de convocar mais aprovados no último concurso público para soldado da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. A iniciativa pode beneficiar mais de 5 mil candidatos que se habilitaram na prova intelectual.

Nesta terça, foram convocados quase 2 mil candidatos para o exame psicotécnico, que selecionará os primeiros 600 para o preenchimento das vagas disponíveis no edital. De acordo com Ricardo, dos mais de 58 mil inscritos, cerca de 5 mil se habilitaram na prova intelectual.

“Eu vou chamar muito mais candidatos, até o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal permitir. Nós vamos aproveitar esse concurso até o máximo que a gente possa, pois temos mais de 5 mil habilitados”, reforçou Ricardo.

Os candidatos aprovados nas cinco fases do concurso passarão por um curso de formação de 10 meses, antes de atuarem no reforço das ações de segurança em todo Estado. O salário inicial do soldado é de R$ 2.548,16, podendo receber ainda por plantão extra remunerado, cujo valor pode atingir R$ 1.025,46, além de outras gratificações inerentes às funções.

Ricardo já é o governador que mais contratou concursados na história. Desde 2011, já foram nomeados mais de 11 mil servidores por meio de concurso público, entre professores, técnicos de administração, agentes penitenciários, procuradores, policiais, músicos da Orquestra Sinfônica e técnicos da Defesa Agropecuária, Codata, Cagepa e Detran.

Assessoria


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17
set
2014

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O casamento entre Marina Silva e Neca Setubal, herdeira do Itaú e coordenadora do programa de governo da candidata do PSB, já causa danos à imagem do banco; na internet e nas redes sociais, a instituição financeira é alvo de uma série de "memes", que questionam, inclusive, a multa de R$ 18,7 bilhões imposta pela Receita Federal, por sonegação de impostos, ao banco da família Setubal; na web, a candidata socialista já é chamada de "Marineca" e há até uma campanha para que ela seja lançada candidata à presidência do Itaú; com seu engajamento pró-Marina, banco assumiu o risco e, mesmo que vença, pode vir a ter problemas; afinal, como reagiria a opinião pública, num eventual governo Marina, a um perdão da Receita Federal ao Itaú?

247 – Dias atrás, uma gerente do Itaú Personalité, em São Paulo, recebeu uma resposta inusitada de um potencial cliente, que prospectava para sua carteira.

– Não, obrigado. Não tenho interesse em ser cliente de um banco que tenta interferir no processo político brasileiro.

A reação era decorrente do excessivo engajamento do Itaú no processo eleitoral de 2014. Uma de suas acionistas, Neca Setubal, além de coordenadora do programa de Marina Silva, doou 83% dos recursos que bancam seu instituto. Além disso, em diversas entrevistas, defendeu temas de interesse do Itaú, como a independência do Banco Central e a redução do papel de bancos públicos, como Banco do Brasil, BNDES e Caixa Econômica Federal, na economia brasileira.

O impacto do casamento entre Marina Silva e Neca Setubal nos negócios do Itaú ainda levará tempo para ser devidamente avaliado. Mas os danos à imagem do banco já podem ser medidos nas redes sociais. Essa associação já produziu dezenas de "memes" – peças na internet que ironizam a situação.

Num deles, Neca Setubal "afirma": "Devo R$ 240 milhões para a Receita Federal. Eleja Marina e me ajude a sair dessa". Em outro, a mensagem é: "Fora Marina. E leve o Itaú junto". Há, também, na internet uma campanha para que Marina seja lançada candidata à presidência do Itaú. E já se espalha o apelido "Marineca" para a candidata, como se ela fosse uma marionete da herdeira do banco.

Tradicionalmente, bancos costumam ser mais conservadores, quando o assunto é política. Mantêm distância protocolar dos candidatos e, quando têm preferências, não as assumem explicitamente, mas apenas nos bastidores. Desta vez, no entanto, o Itaú decidiu correr o risco de uma exposição maior. E já paga o preço nas redes sociais.

Além disso, mesmo que "vença" as eleições presidenciais de 2014, com Marina Silva, o Itaú não terá tantos motivos para comemorar. Temas de interesse direto da instituição financeira, como a multa de R$ 18,7 bilhões imposta, por sonegação, pela Receita Federal, serão acompanhados de perto pela opinião pública. Afinal, qual seria a reação da opinião pública se o leão ficasse mais manso para os acionistas do Itaú?

Brasil 247


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17
set
2014

Vital conclama petistas à grande batalha do segundo turno na Paraíba em favor de Dilma.

O candidato a Governador da Paraíba pela Coligação Renovação de Verdade (PMDB-PT), Vital do Rêgo fez na tarde desta terça-feira (16) uma conclamação aos petistas para, junto com os peemedebistas, na Paraíba, liderar uma grande batalha no segundo turno da eleição, em favor da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT).

Segundo ele, após as definições em nível nacional, com reflexos nos estados – inclusive na Paraíba – de que, num eventual segundo turno entre Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB), o PSDB ficará com Marina, torna-se mais que necessário uma união de forças ente PT e PMDB, na Paraíba, em favor do palanque para a presidente Dilma.

A confirmação de que num eventual segundo turno sem o PSDB os tucanos ficam com Marina Silva foi dada pelo próprio coordenador da campanha de Aécio Neves, Senador José Agripino Maia, que também é presidente nacional do Democratas. Ele deixou claro que se Aécio não estiver no segundo turno, DEM, PSDB e PSB estarão unidos em favor de Marina.

“O sentimento que nos move e nos mantém unidos, PSDB, DEM e Solidariedade, é garantir a ida de Aécio para o segundo turno. Se não for possível, avalizar a transição para o segundo turno. Ou seja, com uma aliança com Marina Silva, por exemplo. É tudo contra um mal maior, que é o PT, disse Agripino, em entrevista publicada no site do jornal “O Estado de S. Paulo”.

Vital disse ser necessário, neste momento, uma união de forças dos petistas com os peemedebistas, para garantir o palanque para a presidente Dilma no segundo turno. “A nossa condução ao segundo turno significa a garantia do palanque para a presidente Dilma, com uma forte união entre PMDB e PT, contra a união que se desenha do PSB com o PSDB e o DEM, na Paraíba. Por isso, conclamo os petistas a essa grande batalha em favor da nossa presidente Dilma”, disse.

Ele afirmou que, com a sua condução ao segundo turno, envidará todos os esforços para reeleger a presidente Dilma, com a união do PMDB com o PT, considerando a força dos dois partidos. “Juntos, somos muito fortes. O PMDB está presente em toda a Paraíba, com diretórios e representações espalhadas por todo o estado. O PT tem a força da sua militância como um diferencial. Desta forma, conosco no segundo turno, está mantido o compromisso de garantir o palanque para Dilma”, disse ele.

Assessoria


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17
set
2014

Faltando menos de 24 horas para a abertura do referendo que vai decidir sobre a independência da Escócia em relação ao Reino Unido, ainda não é possível fazer previsões. Três pesquisas divulgadas hoje (17) mostram equilíbrio entre as duas campanhas, mas destacam uma tendência de crescimento do grupo favorável à independência.

Na pesquisa do jornal escocês The Scotsman, feita pelo Instituto ICM entre 12 e 16 de setembro, quando excluídos os eleitores indecisos (14%), 52% dos mil entrevistados são contra a independência e 48% a favor. Os resultados, quando comparados à última pesquisa, feita em agosto, mostram crescimento de 3% da campanha separatista.

O jornal inglês The Telegraph traz hoje levantamento do Instituto Opinium com os mesmos resultados: 52% contra e 48% a favor da independência, quando excluídos os indecisos (8%). No total, 1.150 pessoas foram entrevistadas. Na comparação com pesquisas anteriores do mesmo instituto, a vantagem da campanha antisseparatista caiu de seis para quatro pontos. O jornal destaca a importância do voto feminino, que poderia salvar a Grã-Bretanha: entre as mulheres, 58% dizem não à independência da Escócia e 42% dizem sim. A vantagem de 16 pontos do primeiro grupo em relação ao segundo é dois pontos maior do que a mostrada no último levantamento.

O cenário de equilíbrio se confirma em mais uma pesquisa de opinião, feita entre 12 e 16 de setembro pelo Instituto Survation e divulgada pelo jornal Daily Mail. Nela, 52% dos mil entrevistados apoiam a continuidade da união, contra 48% que defendem a independência. Foram excluídos os 8% indecisos.

Nesta manhã, o primeiro-ministro do governo autônomo da Escócia, Alex Salmond, divulgou carta aberta à população. No documento, ele pede que os eleitores votem com a consciência tranquila, sabendo que ao dizer sim à independência, tomarão em suas próprias mãos a responsabilidade de fazer da Escócia a grande nação que ela pode ser. “Isso vai exigir maturidade, sabedoria, envolvimento e energia. Tudo isso virá não só das fontes comuns, dos partidos e políticos, mas de vocês, as pessoas que têm transformado esse movimento de um simples debate político a uma maravilhosa celebração do poder do povo”, escreveu. O líder do Partido Nacional Escocês encerra suas palavras com a frase: “Não deixem eles nos dizerem o que não podemos fazer. Vamos fazer isso!”.

O primeiro-ministro do governo autônomo da Escócia, Alex Salmond, é do tipo que polariza opiniões. Seus aliados elogiam o seu carisma, a determinação e a habilidade política. Os opositores o chamam de arrogante e populista. Seja qual for o adjetivo que mais combina com o líder do Partido Nacional Escocês, uma coisa é certa: ele nunca esteve tão perto de realizar o maior sonho de toda a sua carreira política.

A independência da Escócia sempre foi a bandeira de Salmond. Seu nacionalismo está presente no sotaque, no broche azul e branco que exibe no peito e na sua formação: economia e história medieval pela universidade escocesa de Saint Andrews. Ocupou cadeira do Parlamento inglês, onde em 1988 ganhou notoriedade ao protestar contra os planos de aumento de impostos anunciados pela então primeira-ministra britânica Margareth Tacher. Em 2007, se elegeu primeiro-ministro regional da Escócia, posição que ocupa há mais de sete anos. Em 2011, seu partido alcançou maioria no Parlamento escocês e Salmond conseguiu o poder que precisava para convocar um referendo pela independência do país em relação ao Reino Unido.

Em seus discursos de campanha, o líder político fala enfaticamente de seu projeto para uma nação de mais de 5 milhões de pessoas fora do Reino Unido, que seguirá o modelo de qualidade de vida escandinavo -  um país rico como a Noruega e a Suécia, graças às reservas de petróleo do Mar do Norte.

Em várias partes da Europa as pessoas esperam com ansiedade o resultado do referendo, que pode pôr fim a uma união que já dura mais de 300 anos. Se o sonho nacionalista de Alex Salmond for interrompido por um não à independência, mesmo assim, o esforço não terá sido em vão. Além de escrever seu nome nos livros de história, o político terá garantido junto ao governo britânico um compromisso de mais autonomia ao povo escocês.

EBC


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17
set
2014

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou ontem (16) a candidatura de Cássio Cunha Lima (PSDB) ao governo da Paraíba.  O registro foi impugnado com a alegação de que o candidato está inelegível pela Lei da Ficha Limpa.

Em 2006, durante a campanha eleitoral, Cassio Cunha Lima foi cassado por ter distribuído cheques para eleitores por meio de um programa assistencial. Por causa da condenação, ele estaria inelegível por oito anos.

No entanto, a maioria dos ministros entendeu que o prazo expirou, porque começou a contar no primeiro turno das eleições de 2006, que ocorreu no dia 1º de outubro. Dessa forma, no próximo dia 5 de outubro, dia da votação, Cunha estará apto para concorrer.

Em 2010, Cássio foi eleito para o Senado, mas só assumiu o cargo após uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF). Na época, o Supremo  entendeu que a Lei da Ficha Limpa não poderia ser aplicada às eleições daquele ano.

Agência Brasil


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