“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

ter
28
out
2014

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Em sua primeira avaliação sobre a reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB), o coordenador regional da coligação ‘A Força do Trabalho’, Ricardo Pereira (PC do B), agradeceu nesta terça-feira (28) “a confiança, o carinho e a determinação dos eleitores da região na força do trabalho”.

“Quero agradecer, em nome do governador Ricardo Coutinho, a cada eleitor e a cada eleitora e às lideranças todas de Princesa Isabel, São José de Princesa, Juru, Água Branca, Manaíra, Tavares, Imaculada e Maturéia que, juntos, consolidaram uma maioria de 2.078 votos neste segundo turno da eleição”, disse Ricardo Pereira.

Ele comentou sobre a vitória de Ricardo Coutinho em Princesa Isabel também no segundo turno: “ A maioria de 360 votos no 1º turno  foi a desaprovação da maioria dos princesenses  contra a tal aliança Paz, União e Progresso, responsável e mantenedora por tudo de ruim que ocorre nessa gestão tucana desastrada, que só beneficia clãs políticos e famílias ricas”.

Ricardo lamentou o “baixo nível de campanha levado ao extremo pelo tucanato local e aliados, a ponto de nos tachar de bandidos, baderneiros, e, por extensão, atingir a grande maioria do eleitorado, que nos assegurou ampla vitória”.

Ele relatou que a campanha foi acirrada e desigual: “Enfrentamos uma estrutura poderosa, política e financeiramente, além de pressões de todo tipo, inclusive contra humildes servidores municipais, já que, pra eles, os donos passageiros do poder, vencer no segundo turno em Princesa Isabel era uma questão de honra, independente do resultado estadual”, destacou.

Na avaliação de Ricardo Pereira, “a decisão dos eleitores, das famílias, com o apoio das lideranças aliadas ao projeto de reeleição do governador Ricardo Coutinho, foi fundamental para a vitória ampliada de 560 votos no segundo turno da disputa estadual, foi a resposta maior do povo”.

“Só temos a agradecer a todos por essa vitória, ampliar nossos compromissos em torno de um projeto maior de união municipal, com o apoio dos governos da presidenta Dilma e do governador Ricardo, a fim de que a paz continue vitoriando sobre o ódio, o avanço continue a cada passo, sem perigo de retrocesso”, afirmou.


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ter
28
out
2014

As Forças Armadas brasileiras compram o novo caça sueco Gripen (Saab Group / Divulgação)

A Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou a assinatura de contrato com empresa sueca Saab para a compra de 36 aviões militares Gripen de nova geração (NG, em inglês) por cerca R$ 13 bilhões. O contrato foi assinado na última sexta-feira (24), mas divulgado ontem (27).

Segundo a FAB, o primeiro caça será entregue em 2019 e o último, em 2024. A FAB ressalta que o contrato prevê ainda treinamento de pilotos e mecânicos brasileiros na Suécia, apoio logístico e a transferência de tecnologia para indústrias brasileiras – o que deve ser feito, segundo a Saab, ao longo de aproximadamente dez anos.

O contrato envolve a compra de 28 aviões de um só lugar e oito de dois lugares. A FAB informa, por meio de nota, que o Brasil participará do desenvolvimento do Gripen NG e será responsável pela versão para dois pilotos. “O desenvolvimento e produção do Gripen NG possibilitará ainda a geração de milhares de empregos diretos e indiretos no país”, diz a nota.

A FAB informou ainda que está negociando com Força Aérea da Suécia a cessão temporária de caças Gripen, em versões menos avançadas que a NG. O plano é utilizar os Gripen C/D até o recebimento das aeronaves novas.

As negociações entre a FAB e a Saab para a assinatura do contrato começaram após o governo brasileiro optar pela compra dos caças suecos, em dezembro do ano passado. A escolha se deu por meio do chamado projeto FX-2. Aeronaves de três países disputaram o contrato com o governo brasileiro. Além do Saab Gripen NG, o Boeing F-18E/F Super Hornet, dos Estados Unidos; e Dassault Rafale F3, da França, estavam na disputa.

EBC


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ter
28
out
2014

Desiludida com a política, a medida Tatiana Medeiros (PMDB), anunciou a sua desistência de disputar novos mandatos eletivos e a partir de agora terá uma participação apenas como coadjuvante nas próximas disputas eleitorais. Em entrevista concedida em Campina Grande, a peemedebista manifestou o seu desencanto com a política.

A decisão foi tomada depois dos resultados das últimas eleições, quando não conseguiu obter sucesso nas urnas, perdendo a sua terceira eleição. Ela foi candidata a deputada estadual e obteve pouco mais de 11 mil votos.

Tatiana que também foi candidata a prefeita de Campina Grande em 2012 perdendo para o tucano Romero Rodrigues declarou que é natural que Veneziano Vital do Rêgo seja candidato em 2016.

– No meu entendimento essa postulação é natural. A preço de hoje quero colaborar, mas não pretendo mais lançar candidatura, pois aquelas pessoas que não dependem da política, como eu, que sou médica e vivo do meu trabalho não precisam disso. A política só fez me subtrair – comentou.

Ela disse que a candidatura própria do PMDB não era bem vista pela população e que já comentam a sua expulsão do PMDB que, em sua opinião, saiu menor do que entrou das eleições 2014.

Essa foi a terceira vez que a médica disputou um mandato a primeira vez foi em 2010 quando disputou um mandato na ALPB, mas não obteve êxito. Em 2012 ela disputou a PMCG com apoio de Veneziano Vital do Rêgo e obteve 30% dos votos no primeiro turno. Na disputa contra o tucano Romero Rodrigues, Tatiana conseguiu obter mais de 90 mil votos,  levando as eleições para o segundo turno.

Este ano, a médica aderiu ao governador Ricardo Coutinho (PSB), ainda no primeiro turno, gerando assim descontentamento entre os peemedebistas visto que naquele momento da campanha, o PMDB tinha um candidato disputando o governo do Estado.

PB Agora


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ter
28
out
2014

Encerradas as eleições, o PMDB confirmou seu papel como a maior bancada no Senado: 19 parlamentares. Logo em seguida, vem o partido da presidente eleita. O PT deve começar a nova legislatura, em fevereiro, com 12 senadores, número que pode mudar se a atual ministra da Cultura, Marta Suplicy, voltar à Casa (nesse caso, Antonio Carlos Rodrigues, do PR, retorna à suplência).

A terceira maior bancada será a do PSDB, com 10 senadores — dois a menos do que antes do pleito. O PSB tinha quatro senadores e vai a seis. O partido perdeu uma cadeira, com a eleição de Rodrigo Rollemberg para o governo do Distrito Federal, mas obteve vitórias com Romário (RJ), Fernando Bezerra (PE) e Roberto Rocha (MA). Será a quinta maior bancada do Senado. A quarta será a do PDT.

Em seguida virá o DEM, que compensou a saída de Jayme Campos (MT), que conclui seu mandato, com as chegadas de Ronaldo Caiado (GO) e Davi Alcolumbre (AP). Terá cinco senadores, mesmo número do PP.

Em sua primeira eleição para o legislativo federal, o PSD, criado em 2011, somou dois senadores e agora terá quatro membros na Casa.

Quem mais perdeu cadeiras foi o PTB. O partido, que integrou a coligação presidencial de Aécio Neves, perderá metade de sua bancada de seis parlamentares. Mozarildo Cavalcanti (RR) e Gim (DF) fracassaram em suas tentativas de reeleição. Epitácio Cafeteira (MA) e João Vicente Claudino (PI) encerraram seus mandatos, mas este foi substituído pelo correligionário Elmano Férrer.

O PCdoB perderá um de seus dois senadores, com a saída de Inácio Arruda (CE). Terá apenas um senador, como PPS, PRB, Pros, PSOL e SD.

Agência Senado


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ter
28
out
2014

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247 – No day after das eleições mais acirradas da história do Brasil, prevaleceu o chamado à união feito tanto pelo candidato derrotado, Aécio Neves, como, especialmente, pela presidente reeleita Dilma Rousseff. Para quem temia incidentes políticos, provocados por setores descontentes com o resultado, as ocorrências foram iguais a zero. Nem mesmo no epicentro do nervosismo econômico, a Bolsa de Valores de São Paulo, o discurso fim do mundo assustou os investidores além da conta. Após chegar a cair mais de 6%, o índice Bovespa se recuperou parcialmente e fechou em -2,77%.

Não houve nada parecido, no entanto, com uma fuga de capitais ou pânico entre investidores. É certo que as ações da Petrobras caíram 12%, mas isso foi visto como apenas maios uma nova rodada da especulação que já vinha ocorrendo nos últimos dois meses.  O dólar, por outro lado, chegou a R$ 2,50, atingindo um pico em três anos. A alta se deu sem qualquer intervenção do Banco Central.

Na política, as reações foram de tranquilidade diante da reeleição de Dilma. Os chefes do PSDB, Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra seguiram pela linha da discrição, sem pronunciamentos na segunda-feira 27. Na véspera, Aécio considerou que a missão "prioritária" é a de unir o País. Alckmin seguiu tocando a agenda de São Paulo, enquanto Serra declarou estar se preparando para ter "muito trabalho" no Senado, onde pretende elaborar e aprovar projeto como da Nota Fiscal Brasileira.

Até mesmo a ex-candidata Marina Silva, que tinha bons  motivos para manter suas críticas ao governo, manifestou que voltará aos seus tempos de militante política.

Da parte do PT, as manifestações ficaram restritas à própria Dilma. Em entrevistas ao Jornal da Record, da emissora do mesmo nome, e ao Jornal Nacional, da Rede Globo, Dilma outra vez pregou a união entre os setores da sociedade:

– Minha palavra de ordem é diálogo. Quero dialogar com os empresários, com o setor financeiro, com o agronegócio e com os movimentos populares, de modo a fazer o que o povo brasileiro me demandou nas urnas: mudanças e reformas.

À tarde, a presidente chamou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao Palácio da Alvorada, de onde despachou ao longo do dia. Ele entrou para a conversa como o nome que deverá ser trocado por Dilma, conforme ela mesma prometeu ao longo da campanha. E saiu na mesmíssima condição. Ele segue como comandante da economia, mas Dilma, com um novo estilo mais pausado e calmo, adiantou que não arquivou a ideia de injetar sangue novo no coração da área econômica:

– Eu tenho medidas para o crescimento que serão apresentadas no tempo exato, disse Dilma ao Jornal da Record.

– Eu não vou trocar apenas um ministro, mas fazer uma mudança em todo o ministério, para fazer, como eu disse na campanha, um governo novo com ideias novas, completou a presidente.

MUDANÇAS EM NOVEMBRO –  Ao Jornal Nacional, Dilma foi mais precisa:

– Farei as mudanças antes do final do ano, no mês que começa na próxima semana, disse ela referindo-se a novembro.

Com isso, a presidente reeleita conseguiu ter um protagonismo positivo no primeiro dia como presidente reeleita. Os políticos deram um passo atrás para esperar pelos movimentos dela. Dilma, por sua vez, não se precipitou nem, tampouco, deixou de prestar contas aos eleitores que votaram e não votaram nela.

– Como eu disse na campanha, repetiu a presidente, doa a quem doer eu vou investigar todos os casos de corrupção. Não vai sobrar pedra sobre pedra.

Com coerência entre a prática do primeiro dia e o discurso dos palanques, a presidente deu um passo pela unidade nacional, obteve uma trégua não declarada dos principais adversários e ainda ganhou uma semana para iniciar, antes mesmo de janeiro, seu segundo mandato.

Pode parecer pouco, mas para quem saiu das urnas sob análises de que o País se dividiu no domingo 26, a presidente agiu como articuladora da união. Ponto para ela.

Brasil 247


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ter
28
out
2014

O governador reeleito da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), informou hoje à noite que deverá fazer uma reforma administrativa ainda este ano. A declaração foi dada em entrevista ao programa Conexão Master, da TV Master. "Posso e devo fazer [a reforma]. Vou começar um diálogo com os partidos e buscar cada vez mais qualificar o governo. Quero fazer isso o quanto antes para que no dia 1º de janeiro não assuma um monte de pessoas e para que tenhamos uma transição tranquila", disse o socialista.

Com uma base estimada atualmente em 15 parlamentares, o governador concordou com a tese divulgada hoje por Estela Bezerra sobre a substituição de Ricardo Marcelo no comando do legislativo. Ele foi comedido em relação à quantidade de membros de seu bloco de apoio: "O que Estela disse foi coerente. O que se esperaria dela? Que pregasse a continuidade de uma política de confronto? De uma política que gerasse R$ 48 milhões de prejuízo para o contribuinte no caso do empréstimo da Cagepa? É normal que se pregue isso, mas quem deve responder é ela. Eu concordo com ela nos meus limites porque não interfiro nos destinos da Assembleia. Posso dizer que temos uma boa base, mas eu não faço essas contas. Não tive condições ainda de pensar no líder, mas posso dizer que respeito a autonomia dos poderes. As declarações que dei sobre a Assembleia foram em reação a uma série de confrontos", afirmou.

Outro tema abordado por Ricardo Coutinho foi o eventual terceiro turno, com o ajuizamento, pela Coligação "A Vontade do Povo", de ações contra sua reeleição, apontando abuso de poder. " Acho que eles têm é que ir atrás de voto. Eu nunca tive caminhonete cheia de dinheiro e ninguém deu essa notícia. Se alguém cometeu ilícito, bastar ir à polícia consultar de onde sairam todos os crimes eleitorais. Não tem um da nossa coligação. Deputado, cesta básica com adesivo de deputado… eu nunca vi isso na minha vida. Então, esperem quatro anos para disputar uma eleição de novo. E vir falar em Aije. Aije temos nós! A polícia foi autônoma e não submissa. O infrator foi se dizer afrontado pela polícia que não deixou ele cometer o crime. Eu parabenizo a polícia por ter dado uma demonstração de organização, respeito. As polícias merecem todo o reconhecimento da população".

ParlamentoPB


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