“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

dom
14
dez
2014

O governador Ricardo Coutinho (PSB) usou ontem (13) rede social para anunciar a antecipação do pagamento do 13º salário do funcionalismo público estadual.

No Twitter, Ricardo postou que o pagamento, programado para segunda-feira (15), já estava disponível nas contas dos servidores.

Ele anunciou, ainda, que o pagamento de premiações do Escola de Valor e Mestres da Educação (14º e 15º salários) a professores da rede pública estadual de ensino será efetuado na próxima quarta-feira (17).


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dom
14
dez
2014

Quem mais utilizou o chamado ‘cotão’ foi Manoel Junior, que gastou R$ R$ 400.773,35, conforme levantamento no site da Câmara dos Deputados.

Os senadores e deputados federais da Paraíba gastaram este ano um total de R$ 4.462.541,57 das verbas institucionalizadas da Cotas para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP). Apenas os deputados usufruíram de R$ 3,65 milhões do chamado ‘cotão’.

O maior volume de utilização das verbas foi gasto para pagamento com divulgação da atividade parlamentar, no total de R$ 1.488.981,78 (33,36%). O montante pode ser ainda maior, uma vez que nem todos os gabinetes parlamentares concluíram as prestações de contas de novembro e dezembro de 2014.

O cálculo deste ano inclui os doze meses dos mandatos dos deputados Benjamin Maranhão (PMDB), Damião Feliciano (PDT), Efraim Filho (DEM), Hugo Motta (PMDB), Manoel Junior (PMDB), Major Fábio (Pros), Nilda Gondim (PMDB), Ruy Carneiro (PSDB), Wellington Roberto (PR), Luiz Couto (PT) e Wilson Filho (PMDB), além dos três primeiros meses do ano em que Leonardo Gadelha (PSC) esteve no parlamento, bem como os meses de março a dezembro deste ano de atividade parlamentar de Aguinaldo Ribeiro (PP), que deixou o Ministério das Cidades. Na lista dos senadores constam os três da bancada da Paraíba: Cássio Cunha Lima (PSDB), Vital do Rêgo Filho (PMDB) e Cícero Lucena (PSDB).

Formalmente chamada de CEAPS, cada parlamentar tem direito a receber mensalmente o somatório da verba indenizatória pelo exercício de atividade parlamentar (R$ 38.319,91, conforme ato da Mesa nº 43/2013) e do valor correspondente a cinco trechos aéreos, ida e volta, da capital do Estado de origem a Brasília.

Quem mais utilizou o chamado ‘cotão parlamentar’ foi o deputado Manoel Junior (PMDB), que gastou R$ R$ 400.773,35, conforme levantamento realizado na página da Câmara dos Deputados até o dia 10 de dezembro. O peemedebista, entretanto, proporcionalmente, gastou pouco com divulgação de suas ações. Em 2014, o parlamentar usou apenas R$ 79.500,00. No ano passado, o total investido com divulgação não passou de R$ 69.890,00. O mês de maior gasto foi junho, quando o peemedebista desembolsou R$ 18 mil do ‘cotão’ para pagamento de uma empresa (Smile Consultoria).

Na vice-liderança em gastos está a sua correligionária, a deputada Nilda Gondim (PMDB), que gastou R$ 386.288,46 da CEAP, seguida pelo deputado Efraim Filho (DEM), que prestou contas até o momento de R$ 356.249,30, usados da cota parlamentar.

SENADORES

Já os senadores da Paraíba gastaram juntos, em 2014, o total de R$ 808.982,06, sendo que o maior volume foi gasto pelo senador Cícero Lucena, que deixa o Senado Federal ao final deste ano. O tucano usufruiu de R$ 418.732,98 do ‘cotão’ este ano, sendo que deste montante foi usado R$ 110.760,00 apenas com divulgação de atividade parlamentar.

Já Vital do Rêgo usou R$ 280.634.62 das verbas indenizatórias. Desse total, R$ 84.428,03 foi gasto com divulgação. Cássio Cunha Lima, que passou boa parte do ano em campanha pelo governo do Estado, foi o que menos gastou: R$ 109.614,46. O tucano não utilizou as verbas para pagamento de divulgação de atividade parlamentar.

Jornal da Paraíba


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dom
14
dez
2014

O prefeito Luciano Cartaxo realiza nesta segunda-feira (15), a partir das 9h30, uma visita de inspeção às obras do túnel da Lagoa do Parque Solon de Lucena. A obra, que já atingiu 182 metros de escavação utilizando um método de trabalho não destrutivo, vai garantir o escoamento do excesso de água da Lagoa. Na ocasião, o prefeito ainda verificará a conclusão da etapa de desassoreamento, que aumentou a profundidade do reservatório para 3,8 metros. As medidas são essenciais para acabar com os alagamentos, um dos problemas históricos do local, recorrente em períodos chuvosos.

O túnel, que começa na Avenida Padre Meira, se estenderá até a Avenida Guedes Pereira, em frente ao Paço Municipal, onde se integrará à rede de canais que escoam as águas pluviais até o Rio Sanhauá. No total, ele terá 684 metros, dos quais 160 já foram escavados.

“Esta é uma obra que vai trazer um impacto muito positivo no projeto final de revitalização do Parque Solon de Lucena e que tem sido muito exitosa por estar sendo realizada sem afetar a vida da população”, destacou o secretário municipal da Infraestrutura, Cássio Andrade. “Com a utilização do método não destrutivo, estamos conseguindo viabilizar a obra sem a interdição de avenidas e prejuízos ao trânsito”, explicou.

A primeira etapa da obra foi a construção de um poço vertical, localizado na Avenida Padre Meira, entrada para o anel interno da Lagoa. O poço, que possui oito metros de profundidade, dá acesso ao túnel, que possui dois metros de diâmetro, o suficiente para que homens e máquinas possam transitar com segurança.

Desassoreamento A finalização da primeira etapa dos trabalhos no Parque Solon de Lucena, o desassoreamento da Lagoa, também será destaque da visita. No total, foram retiradas 219,8 toneladas de resíduos sólidos, o que aumentou para 3,8 metros a profundidade do reservatório. O trabalho inclui o uso de uma balsa, o que possibilitou a atividade da draga em toda a área da Lagoa. “Todo o material retirado foi direcionado para o uso em aterros sanitários”, explicou o secretário.

Secom-JP


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dom
14
dez
2014


Festa faz parte do tradicional calendário da cidade

O Maior São João do Mundo de Campina padece de graves problemas estruturais e conjunturais. A afirmação é do jornalista Arimatéa Souza, de Campina Grande, que, em sua coluna diária, chama a atenção para o fato de que a Prefeitura do Município deve entrar em 2015 com pendências financeiras da edição deste ano.

“É preciso ter em conta que a tradicional festa popular não é uma espécie de “dogma”, imutável. A sociedade campinense precisa abrir uma aprofundada discussão acerca do evento”, escreveu.

Raciocinando sobre uma conta que, no entendimento dele, não fecha, Arimatéa diz, ainda, que “talvez já esteja passando do momento de encarar o que invisivelmente já é uma realidade: há uma gradual privatização da festa no que diz respeito ao Parque do Povo. A PMCG tem bancado pesadamente os custos e desfrutado sofrivelmente das receitas”.

ParlamentoPB


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dom
14
dez
2014

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Planilha da empreiteira Queiroz Galvão, que teve o diretor-executivo Othon Zanoide preso, associa obras em São Paulo a doações a políticos tucanos; um dos nomes citados na planilha, segundo esclareceu a própria empreiteira, é o do ex-governador e senador eleitor José Serra; em nota, o PSDB reagiu, afirmando não existir "qualquer relação entre doações, todas elas contabilizadas e declaradas, e contratos públicos"; segundo o PSDB, as empreiteiras só vinculam doações de campanha a contratos públicos quando se trata do PT – neste caso, o caixa 1 vira propina; "o que existe é uma ginástica de blogs sujos pagos pelo governo federal para tirar o foco das investigações que desnudam a gestão petista na Petrobras", diz a nota; tucanos, quando atingidos, tratam a Folha, autora da denúncia, como ‘blog sujo’

SP 247 – Uma reportagem deste domingo dos jornalistas Rubens Valente e Gabriel Mascarenhas, publicada sem o devido destaque pela Folha de S. Paulo (está escondida num pé de página), revela que a empreiteira Queiroz Galvão, uma das maiores do País, associa doações de campanha ao PSDB a contratos de obras públicas em São Paulo (leia mais em Empreiteira associa valor de obra a doação).

As informações foram confirmadas pelos repórteres junto à própria empreiteira, a partir de uma planilha apreendida na Operação Lava Jato. Nela, constam obras no estado de São Paulo e nomes de políticos que deveriam receber doações.

Segundo a reportagem, "a Queiroz Galvão confirmou que a planilha ‘representa estudos preliminares de disponibilidade de recursos em cada obra […] e que poderiam ser utilizados para doações, segundo avaliações ainda a serem realizadas.’"

Numa obra de R$ 117,5 milhões, por exemplo, que foi a do VLT na Baixada Santista, o valor estimado da doação de campanha seria de R$ 1,16 milhão, que a empreiteira classifica como "ProfPart". Segundo a construtora, a expressão significa "Provisão Financeira para o PSDB".

A mesma planilha tem anotações como "J.S". Ao ser questionada, a Queiroz Galvão, que teve o diretor-executivo Othon Zanoide preso na Lava Jato, disse a quem se refere a anotação: o senador eleito José Serra (PSDB-SP).

Em nota, o PSDB reagiu, usando argumento semelhante ao PT, quando questionado sobre doações de empresas ligadas à Lava Jato. Os tucanos afirmam não existir "qualquer relação entre doações, todas elas contabilizadas e declaradas, e contratos públicos".

Na mesma nota, o PSDB critica ainda o que chama de ‘blogs sujos’, ainda que a reportagem estivesse sendo produzida pela Folha de S. Paulo. "O que existe é uma ginástica de blogs sujos pagos pelo governo federal para tirar o foco das investigações que desnudam a gestão petista na Petrobras", diz o texto.

No fim, mais um ataque – bolivariano???? – do PSDB ao jornalismo. "Investigação séria envolve delações premiadas e provas efetivas de corrupção – não o jornalismo de planilha".

No entanto, a planilha foi apreendida no âmbito da Operação Lava Jato e as informações nela contidas foram confirmadas pelos repórteres junto à própria empreiteira. É a Queiroz Galvão quem vincula doações ao PSDB, especificamente a José Serra, a um percentual de obras públicas realizadas em São Paulo.

Brasil 247


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dom
14
dez
2014

aesa previsao tempo clima

Os meses de janeiro, fevereiro e março, além de serem os mais quentes na Paraíba, são também os mais chuvosos nas regiões do Cariri, Sertão e Alto Sertão. A previsão das chuvas aguardadas para esse período será anunciada na próxima quinta-feira (18) por meteorologistas da Agência Executiva da Gestão das Águas da Paraíba (Aesa). O prognóstico climático para o semiárido paraibano será informado às 9h, na Secretaria de Estado de Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia durante reunião entre vários órgãos do Governo do Estado.

O levantamento desses dados que resultarão na previsão climática será feito no dia anterior, na sede da Aesa, em Campina Grande. Na quarta-feira (17) técnicos da Aesa, professores da Universidade Federal de Campina Grande e meteorologistas do Rio Grande do Norte e de Pernambuco vão analisar imagens de satélites, avaliar modelos matemáticos meteorológicos e observar fenômenos da natureza, como a temperatura dos oceanos para elaborar o relatório.

“Essa previsão vai ser elaborada em conjunto. Vamos contar com o auxílio de cientistas, doutores em meteorologia da UFCG, além de renomados profissionais da área de meteorologia. Juntamente com a nossa competente equipe de meteorologia, eles vão fazer uma discussão técnica para informar se teremos chuvas em boa quantidade ou não”, explicou o presidente da Aesa, João Vicente Machado Sobrinho.

De acordo com o diretor de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, Alexandre Magno, além da previsão das chuvas no período de janeiro a março, será mostrada a atual situação dos 124 açudes monitorados pela Agência Estadual.

“Primeiro mostraremos o Monitoramento Hidrometeorológico na Paraíba, que ficará a cargo da meteorologia Carmem Terezinha Becker. Na sequência teremos a apresentação de Marle Bandeira com a Análise Climática e Perspectivas Climáticas para 2015”, adiantou.

Secom-PB


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dom
14
dez
2014

Depressão pode surgir entre jovens e adolescentes

A publicitária Bárbara Lopes* apresentou os primeiros sinais de depressão aos 19 anos. Na época, começou a se isolar, faltava às aulas na faculdade e dormia durante grande parte do tempo. “Tinha dia em que eu não queria sequer tomar banho. Minhas amigas me chamavam para sair, mas eu não queria. Eu dizia que estava triste, mas para mim não era depressão. Era só tristeza”, lembra. Especialista ouvida pela Agência Brasil diz que é uma doença que pode começar em pessoas jovens e nem sempre recebe tratamento médico.

Mais de 15 anos depois e uma lista extensa de psiquiatras e psicólogos visitados, a publicitária atualmente é casada, tem um bebê e atua na área em que se formou, mas ainda luta contra a doença. “As pessoas ficam sempre perguntando o que a gente tem. Aqueles que se julgam normais perguntam por que eu estou triste se tenho tudo que preciso, se tudo está certo, se sou bonita e inteligente”.

Bárbara toma o mesmo medicamento há sete anos. Mesmo sendo acompanhada por profissionais, a depressão precisa ser combatida diariamente. “Outro dia, deixei meu bebê cair da cama. Além de me sentir culpada, comecei a pensar que nada para mim funcionava, que tudo para mim dava errado, que eu era a pior mãe do mundo”.

Para a publicitária, a combinação entre medicamento e terapia traz qualidade de vida para quem sofre com a doença. “O remédio libera aquilo que está faltando no seu organismo. É como se fosse uma orquestra que precisa do maestro. Quando ele está ali, a música sai direito. Quando não tem o maestro, não tem música”, resume.

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) esta semana, indicam que mais de 11 milhões de brasileiros têm depressão. O número corresponde a 7,6% das pessoas com 18 anos ou mais. Ainda segundo o instituto, desse total, apenas 46,6% dos pacientes tiveram assistência médica nos 12 meses anteriores à pesquisa.

De acordo com a psiquiatra e psicoterapeuta Fatima Vasconcelos, o Brasil é um dos países latino-americanos com índices mais altos quando o assunto é depressão. Apesar de ser tida por muitos como uma doença que atinge os mais velhos, a depressão, segundo ela, começa cedo – 9% dos casos ocorrem entre 18 e 25 anos; 7,5% entre 26 e 49 anos; e 5,5% acima dos 50 anos.

“Quanto mais precoce é a doença, mais grave pode vir a ser no futuro e mais danos ela vai provocar na vida do indivíduo. A depressão é uma doença crônica e o mais comum não é ter só uma única crise na vida. O risco de ter uma segunda crise é 50% maior após a primeira. E, para quem tem dois episódios, a chance é 70% maior.”

Ainda de acordo com a especialista, a estimativa é a de que seis em cada dez pacientes não procuram ou não encontram tratamento para a doença – sobretudo em razão do preconceito. Ela destaca que uma pessoa com depressão sofre com alterações do humor e, por mais que queria estar bem, vê o mundo de forma negativa e precisa de ajuda para enfrentar isso.

“Uma pessoa que está deprimida, às vezes, nem percebe que está triste. Mas, quando vai para o trabalho, rende menos do que rendia. Tem dificuldade de memória, concentração e sente uma insegurança muito grande. Ela passa a desconfiar de sua própria capacidade. Por isso, é muito importante que as pessoas saibam que a depressão é uma doença do cérebro que tem que ser reconhecida e tratada.”

*Nome fictício a pedido do entrevistado.

EBC


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