“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

sáb
21
mar
2015

Com nebulosidade variável, este sábado (21) apresenta possibilidade (90%) de pancadas de chuvas que podem ser acompanhadas de trovoadas a qualquer hora do dia em Princesa Isabel. Manaíra, Juru, Tavares, Água Branca e São José de Princesa, segundo aponta o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Na maioria dos municípios, a temperatura máxima prevista é de 27°C, e a mínima, de 21°C.

Abaixo, a previsão do Centro para a região Nordeste:

No nordeste da região: possibilidade de chuva à noite. No sul de SE e leste da BA: possibilidade de chuva. No sul da BA: nublado. No norte do MA: pancadas de chuva localizadas. Nas demais áreas da região: nublado com pancadas de chuva. Temperatura estável. Temperatura máxima: 34°C no nordeste da BA. Temperatura mínima: 17°C no sul da BA.


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sáb
21
mar
2015

 

Deputado lembra que vivia um inferno na ALPB: “Era briga direto!”

Sem papas na língua, o deputado estadual Tião Gomes (PSL) voltou a alfinetar a gestão do ex-presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba Ricardo Marcelo. Segundo o parlamentar que representa a cidade de Areia na Casa de Epitácio os últimos quatro anos no Legislativo paraibano foram um verdadeiro inferno. “É fundamental a tranquilidade sem briga, trabalhando de uma maneira decente, sem brigas, os últimos quatro anos que eu passei nesta Casa comandada por Ricardo Marcelo era um inferno essa Casa!”, lembrou.

Tião pôs o dedo na ferida e lembrou do clima dos trabalhos. “Era briga todo dia! Era um inferno! Hoje é o paraíso. era confusão todo dia! Ninguém se entendia”, recapitulou.

Para Gomes, o pouco tempo de Adriano Galdino a frente da Assembleia Legislativa não atrapalha o relacionamento entre os parlamentares. “Nós temos um presidente (Adriano) praticamente neófito, por que ele passou aqui um ano na Assembleia, porém está todos os dias aqui: dedicado, trabalhando, fazendo um grande trabalho para os, deputados, funcionários, imprense e sociedade. A Assembleia está bem melhor do que no passado!”, argumentou o parlamentar que na eleição da Mesa chegou a desligar a urna eletrônica, possibilitando que a eleição fosse realizada na cédula.

Por fim, o presidente estadual do PSL enumerou novos tempos na Assembleia Legislativa da Paraíba. “O presidente (Adriano Galdino) trabalha harmoniosamente, de uma maneira decente, transparente e tranquila”, comparou o deputado que foi submetido nesta sexta, 20,a uma cirurgia na coluna, abrindo espaço para o seu suplente o empresário Charles Camaraense (PSL) que toma posse na próxima semana

PB Agora


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sáb
21
mar
2015

A Lava Jato só foi possível com a promoção que a Polícia federal ganhou desde o fim da ditadura milicar

Otávio Sitônio

Dilma fechou com chave- de-ouro seu primeiro governo, e bem abriu o segundo, com o desmonte do Escândalo da Petrobras. Há séculos que o País esperava uma iniciativa do executivo no sentido de sanear a administração brasileira. Era uma promessa de todos os candidatos à presidência. A campanha de Juarez Távora versus Juscelino Kubitschek trazia um cartaz de poste e parede ilustrado com a cara de um homem atrás de grades, e a frase “os corruptos irão para a cadeia”. Jânio fez da vassoura o símbolo de sua campanha. Mas só Dilma materializou esse sonho, desmontando o cartel das empreiteiras no Escândalo do Petrolão.

Essa realidade passou despercebida na sua campanha, usada até contra ela. Mas foi o ponto mais positivo de seu governo: a revelação do esquema de corrupção infiltrado na coisa pública nacional, tanto na administração quanto na política. O modus operandi dos carteis em conluio com os partidos de há muito era conhecido pela cidadania, mas ainda não tinha sido provado. O governo Dilma trouxe à tona os submarinos da máfia e botou os chefões na cadeia. Como o general Juarez prometia.

Entendo que Dilma não quis apresentar a Operação Lava Jato como obra de seu governo para não dar conotação política à ação da Polícia Federal, em plena campanha para presidente. Mas outra não pode ser a origem da Lava Jato, pois a Polícia Federal é um departamento do Estado brasileiro, subordinado ao Ministério da Justiça: portanto, um órgão da administração pública.

O governo Dilma pôs a nu o complô das empreiteiras, que patrocinam as eleições do legislativo e do executivo no Brasil, quando apostam nos candidatos com chance de vitória. Depois, esse investimento retorna às construtoras, na forma de licitações superfaturadas repartidas entre os membros do grupo. Outras empresas também participam desse esforço eleitoral, seguindo a mesma rotina, que tem por base a propina. Diz-se que o governo Collor caiu porque subiu demais o percentual cobrado às empresas.

A tão reclamada CPI das Empreiteiras, nunca realizada, enfim teve sua forma de plágio na Câmara dos Deputados que reeditou a Lava Jato com roupagem parlamentar. Mas é difícil um processo isento por parte dessa CPI, pois a grande maioria das bancadas é bancada pelas empreiteiras investigadas, inclusive muitos dos membros da comissão.

Já foi dito que os governos do PT – Lula e Dilma – fizeram a maior inclusão social do planeta, resgatando a quase totalidade do proletariado para um lugar mais confortável na classe média. Essa realidade foi um dos cavalos-de-batalha de Dilma na sua recente campanha. Mas o saneamento promovido pela Operação Lava Jato ainda não foi explorado como ponto de venda de seu marketing político. A Lava Jato só foi possível com a promoção que a Polícia federal ganhou desde o fim da ditadura milicar. De polícia política do regime, a PF passou a ser a polícia do poder executivo para os casos de maior monta e envergadura na paisagem do crime brasileiro.

A Lava Jato ainda não terminou. Falta-lhe apontar grandes nomes da corrupção, maiorais de megas empresas que transacionavam (ou transacionam) com a Petrobras. Nomes de outras empresas que constroem o Brasil, fazendo obras tão caras e que se desmancham nas primeiras chuvas. Falta sobretudo a presidente Dilma assumir o crédito da Operação Lava Jato, que só foi possível no seu governo saneador, dirigido pelo pulso forte da guerrilheira do Colina.

*Jornalista, escritor, poeta, ensaísta, publicitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia Paraibana de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.


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sáb
21
mar
2015

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) negou que exista distanciamento entre ele e o prefeito Romero Rodrigues (PSDB), destacou que a decisão de permanecer no partido é de Romero, mas taxa argumentos para saída de frágeis e de equívoco.

“Não há distanciamento, ao contrário”, afirmou o senador destacando que vai se encontrar com o prefeito Romero neste final de semana em Campina Grande.

Quanto a decisão de permanecer ou não no PSDB, o senador afirmou que cabe ao prefeito. Cássio lembrou que já externou seu ponto de vista e acredita que Romero não deveria sair. “Seria um equívoco político. Os argumentos que ele apresenta são muito frágeis”, diz.

O tucano ainda lembra que o prefeito é o principal líder da cidade e que não é tutelado por ninguém: “nossa relação está normal”.

Paraiba.com.br


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sáb
21
mar
2015

O governador Ricardo Coutinho entregou, na tarde dessa sexta-feira (20), o mais moderno Núcleo de Polícia Científica (NPC) do interior do país no município de Campina Grande. A obra, orçada em mais de R$ 11 milhões, começa a funcionar nesta segunda-feira (23) com uma unidade físico–químico forense;  toxicologia; unidade de medicina e odontologia legal; unidade de criminalística e stand de tiros.

O novo NPC foi inaugurado em uma solenidade prestigiada pela vice-governadora Lígia Feliciano; pelo secretário de Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima;  pelo Diretor do IPC, Humberto Porto; pelo senador Raimundo Lyra, pelo deputado federal Damião Feliciano; pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino; e os deputados estaduais Doda de Tião e Inácio Falcão.

De acordo com o governador Ricardo Coutinho, o núcleo retira a polícia científica de Campina Grande de uma situação insuportável e precária em que havia uma pulverização dos serviços. Ele destacou que a centralização da prestação dos serviços vai gerar mais comodidade para os usuários que terão acesso a serviços especializados.

ricardo entrega ipc de CG foto claudio goes (7) portal

“Estamos tocando um processo de interiorização e ampliação na prestação dos serviços realizados pelo Instituto de Polícia Científica que, atualmente, conta com quatro Núcleos (João Pessoa, Campina Grande, Guarabira e Patos) distribuídos estrategicamente pelo Estado. O senador Raimundo Lyra garantiu a destinação de uma emenda para construir um núcleo também em Cajazeiras”, disse o governador.

A vice-governadora Lígia Feliciano lembrou que quando era estudante de medicina frequentava o antigo Instituto de Medicina Legal de Campina Grande, que já era muito precário, e vê hoje uma unidade moderna, equipada e com profissionais satisfeitos com a melhoria das condições de trabalho.  “Tenho certeza que com esse equipamento moderno a polícia de Campina Grande vai elucidar com mais agilidade os crimes e exames de medicina legal”, observou.

O diretor do Instituto de Polícia Científica do Estado, Humberto Porto, explicou que, a partir de segunda-feira, o núcleo estará atendendo a população de Campina Grande e do Compartimento da Borborema em um equipamento moderno e confortável para os servidores e quem necessitar usar o NPC.  “Esses serviços eram realizados em dois prédios e hoje os serviços serão realizados em um local único com atendimento especial para crianças e mulheres vítimas de violência com salas separadas, o que não acontecia. Desta forma as vítimas ficarão mais à vontade para prestarem suas queixas”, ressaltou.

Secom-PB


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sáb
21
mar
2015

Metrô de São Paulo

A Justiça aceitou ação civil pública do Ministério Público paulista que denuncia a existência de cartel em contratos com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) envolvendo 11 empresas privadas. A ação foi proposta em 4 de dezembro.

Na ação, acolhida pela Justiça no último dia 3, os promotores pedem a anulação de três contratos firmados no período de 2002 a 2007, a dissolução de dez das 11 empresas que constam no processo (Siemens, a Alstom, a CAF brasileira, a TTrans, a Bombardier, a MGE-Manutenção de Motores e Geradores Elétricos, a Mitsui, a Temoinsa, a Tejofran e a MPE – Montagens e Projetos Especiais), o ressarcimento dos valores firmados e indenização por dano moral coletivo, que somados chegariam R$ 418 milhões. A CAF espanhola ficou de fora do pedido de dissolução.

“A Justiça acolheu e agora está correndo em rito normal. As empresas vão ser citadas e vamos entrar na contestação. Nossa estimativa é que em, no máximo, um ano isso seja julgado”, disse o promotor Marcelo Milani, um dos autores da ação.

EBC


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sáb
21
mar
2015

ricardo reuniao 02 de governadores do nordeste foto jose marques (4)

Os governadores do Nordeste vão levar à presidente Dilma Rousseff na próxima quarta-feira (25), às 16h, no Palácio do Planalto, as reivindicações prioritárias da região aprovadas durante o último Fórum de Governadores, realizado em João Pessoa, em dezembro do ano passado. A confirmação da audiência foi dada por telefone, na noite dessa quinta-feira (19), pela presidenta Dilma Rousseff ao governador Ricardo Coutinho, articulador do encontro, que está convocando os demais governadores da região.

O governador Ricardo Coutinho destacou que os governadores esperam nesta audiência obterem algumas respostas da “Carta de João Pessoa”, que pontuou as prioridades nas áreas de saúde, educação, recursos hídricos, saneamento e financiamentos para os estados com capacidade de endividamento.

Dentre as reivindicações comuns entre os governadores estão as emergências com instalação de poços e retorno dos carros pipas para os municípios, uma linha de financiamento para os estados nordestinos com capacidade de endividamento, a desoneração do Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre as empresas públicas de saneamento básico e a liberação de mais recursos para a saúde e segurança pública.

“Em 1988, a União entrava com 85% do financiamento da saúde e em 2012 caiu para apenas 45%, prejudicando Estados e municípios. É preciso restabelecer o equilíbrio”, observou o governador Ricardo Coutinho.

Paraíba Já


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sáb
21
mar
2015

Refinaria Henrique Lage, em São José dos Campos

No acordo de leniência firmado ontem (20) com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade),  a Setal Engenharia e a SOG Óleo e Gás  afirmaram que os contatos com as empresas para formação do cartel começaram de forma preliminar no final dos anos 90,  tornaram-se mais frequentes e estáveis a partir de 2003 e 2004, e estenderam-se até o início de 2012. Durante o período, as delatoras afirmaram que as empreiteiras atuaram na fixação de preços e vantagens entre elas e na divisão de mercado entre os concorrentes nas licitações públicas.

"Estas condutas foram viabilizadas, principalmente, por meio de reuniões presenciais, contatos telefônicos e SMS [mensagens por celular] entre os representantes das empresas, voltados à supressão, redução de competitividade nas licitações, contratações realizadas pela Petrobras nas obras de montagem industrial onshore [produção em terra], com prévio acerto do vencedor, preços apresentados, condições, divisões de lotes, abstenções, propostas de cobertura, dentre outros", diz o documento.

Segundo o acordo,  as seguintes empresas participavam do cartel: Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Odebrecht,  Mendes Junior,  MPE Montagens e Projetos Especiais, Promon  Setal/SOG Óleo e Gás,  Techint, UTC Engenharia, OAS, Engevix, Galvão Engenharia, GDK, Iesa Óleo e Gás, Queiroz Galvão e Skanska Brasil.

O acordo também aponta que haviam empreiteiras que "participaram esporadicamente das combinações" em licitações específicas. Entre elas, estão a Alusa Engenharia (atual  Alumini), Carioca Engenharia, Construcap, Fidens, Jaraguá Engenharia, Schahin e Tomé Engenharia.

Todas as empresas negam que tenham participado de cartel em contratos na Petrobras.

Agência Brasil


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