Após denunciar dez pessoas acusadas de envolvimento em fraudes de concursos públicos na Paraíba e suspender mais de 20 concursos públicos em municípios do Estado, o Ministério Público ‘mira’ a Prefeitura de Princesa Isabel, no Sertão paraibano. Na semana passada, o prefeito Domingos Sávio homologou o concurso com 108 aprovados. A procuradora-geral do município, Kelly Cordeiro Antas, adiantou que se for constatada irregularidade, o concurso será anulado.
A investigação é um desdobramento da operação ‘Gabarito’. No Sertão, o promotor Diogo Pedrosa Galvão abriu procedimento administrativo “para investigar possível fraude no concurso público realizado pelo município de Princesa Isabel, neste ano de 2014, promovido pela empresa Conpass”.
O representante do MP recebeu denúncias de que houve ‘compra de provas’, inclusive com a divulgação de nomes de aprovados nas redes sociais antes mesmo da divulgação do resultado oficial da seleção pública.
ANULAÇÃO
A procuradora Kelly Cordeiro revelou que a responsabilidade pela aplicação das provas e divulgação dos aprovados é da Conpass – Concursos Públicos e Assessorias, sediada em Natal, no Rio Grande do Norte. Ela confirmou que também teve conhecimento das denúncias em relação ao concurso e pediu ao promotor que faça uma investigação profunda sobre as acusações.
“Estive no Ministério Público e pedi que todas as denúncias fossem apuradas, seja em relação à compra de gabaritos ou outra facilitação. Se houver constatação de irregularidade, o concurso será anulado e os envolvidos, punidos”, afirmou.
Kelly Cordeiro adiantou que, em 2012, foi anulado o concurso público realizado pela Metta Concursos e Consultoria para a Prefeitura de Princesa Isabel por recomendação do Ministério Público. Em relação à Conpass – Concursos Públicos e Assessorias, a reportagem do JORNAL DA PARAÍBA procurou a empresa, mas os telefones não foram atendidos.
MAIS 4 MUNICÍPIOS NA ‘MIRA’
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) enviou para as promotorias os autos da operação ‘Gabarito’ e deverão ser abertos inquéritos para investigar suspeitas de fraudes em concursos em mais quatro cidades: Pocinhos, Emas, Manaíra e Várzea.
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) denunciou, no final do ano passado, dez pessoas acusadas de envolvimento em fraudes de concursos públicos na Paraíba. Em 2012 , foi deflagrada a operação ‘Gabarito’, que descobriu um esquema fraudulento que prejudicou mais de 20 concursos. Quatro pessoas já foram presas por participação no crime, dentre elas o dono da empresa que realizou as provas. Esses concursos foram suspensos ou anulados.
Os denunciados respondem, em liberdade, por fraudes em falsificação de documentos, licitações, estelionato e formação de quadrilha. A investigação do caso foi feita pelo Gaeco.
De acordo com o MPPB, os responsáveis pela realização das provas beneficiaram a aprovação de determinados candidatos, indicados pelo Poder Executivo para ocuparem cargos públicos previstos no edital, forjando suas aprovações.
Em alguns documentos apreendidos na operação foram encontrados alguns com anotações de cargos e nomes de pessoas referentes ao Concurso da Prefeitura de Várzea. Um parecer da Controladoria Geral da União (CGU) indicou irregularidades que demonstravam direcionamento da licitação para uma empresa específica.
Jornal da Paraíba
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[…] MPPB apura denúncia de fraude em concurso público realizado pela Prefeitura de Princesa Isabel […]
oxente Kelma,candidato de outros estados tbm estavam aptos a comprarem gabarito ,aqui não se fala de arrumadinho político,se fala de compra de gabarito,eu fui vitima tbm do outro concurso que antecedeu esse atual,e adorei o ministério publico anular,pra ver se essa cambada de politicos corruptos tomam jeito.
Você tem razão Kelma, o problema é essa dra. Kely que quer junto com o prefeito anular o concusso pra passar od amigos dela e de Tiago Pereira e os babões analfabetos que cercam o prefeito.
Especulações sobre favorecimentos todo concurso é passível de dúvida sobre “ajeitadinhos” ou não. Não são raras as notícias de vazamentos de gabaritos oficiais. Quando isso acontece, via de regra, todo concurso é anulado, causando prejuízo tanto à Administração Pública, que teve gastos para a sua realização, quanto aos demais candidatos (normalmente milhares deles), que pagaram por suas inscrições, que passaram horas estudando, q tiveram despesas com o deslocamento para os lugares onde fariam suas provas (até mesmo viajando para fora de seus estados de origem), q foram aprovados de acordo com seus méritos pessoais e não por compra de gabarito. Enfim, o prejuízo é grande, colocando em dúvida, o que é pior, a credibilidade e a confiança que devemos ter na Administração Pública de quem faz o concurso. Diante disto, faço a pergunta: Será mesmo q este concurso houve fraude?! Sei q não cabe a mim, uma mera candidata julgar, mas vejamos, a maioria das pessoas q passaram no concurso da Prefeitura Municipal de Princesa Isabel são de outras cidades como o professor de matemática (primeiro lugar) Serra Talhada, professora de Língua Portuguesa (primeiro lugar) Serra Talhada, professor de Educação Física (primeiro lugar) Serra Talhada, professora de Língua Inglesa (primeiro lugar) Jericó, Professor de História (primeiro lugar) Sítio dos Nunes – Flores, médico plantonista (primeiro lugar) Triunfo, entre outros. Será q estas pessoas teriam sido favorecidas por questões políticas?? É óbvio e até compreensível q quem não foi classificado ou aprovado queira q o concurso seja anulado, porém o q não podemos fazer são comentários tendenciosos sem provas, pois isso tb é crime. Espero q a decisão do MP seja realmente justa em sua avaliação e q com clareza analise os fatos com imparcialidade, pois o q não pode ocorrer é prejudicar pessoas que estudaram, se preparam e conquistaram esse sonho de serem funcionários públicos por mérito e honestidade.
Que a verdade venha à tona!!!!