Monitoramento feito pela AESA mostra Jatobá II com apenas 18% do seu volume
A pior seca prolongada dos últimos 50 anos, registrada em 2012 e 2013, aumentou os efeitos da estiagem na região, com intensidade imcomparável em Princesa Isabel na questão da segurança hídrica.
A estiagem provocou, no biênio passado, o pior nível de armazenamento do açude Jatobá II, que abastece Princesa Isabel e outros municípios, inclusive de Pernambuco.
O reservatório, construído há quase meio século, é, de longe, o mais afetado da região. De acordo com a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA), o Jatobá II, com capacidade máxima de acumulação de 6.487.200 m³, está com apenas 18,0% do seu volume, isto é, 1.168.875 m³.
O pior nível histórico foi registrado em janeiro deste ano, quando o açude baixou a 7,3% do seu volume, com apenas 472.320 m³.
Na avaliação técnica da AESA, o açude Jatobá II continua em observação, quadro que caracteriza reservatórios menores que 20% de sua capacidade total.
Tavares e Manaíra têm, respectivamente, os melhores níveis de armazenamento hídrico, seguidos de Água Branca e Juru. Com açudes bem maiores e populações menores, os quatros municípios não sofrem qualquer ameaça de colapso no abastecimento.
Juru têm ainda o suporte do açude Glória, que está com 41,3% (557,275 m³) de sua capacidade, que é de 1.349.980.
Na região, a estação chuvosa começa em março e se prolonga até maio.
Veja abaixo os volumes dos reservatórios monitorados pela AESA, atualizados na primeira quinzena de novembro.
Município |
Açude |
Capacidade Total (M³) |
Volume Atual (M³) |
Volume Atual (M³) |
Tavares |
Tavares II |
9.000.00 |
7.496.958 |
83,3% |
Juru |
Timbaúba |
15.438.572 |
4.527,254 |
29,3% |
Água Branca |
Bom Jesus II |
14.174.382 |
4.758.765 |
33,6% |
Manaíra |
Catolé II |
10.500.000 |
7.908.664% |
75,3% |
P. isabel |
Jatobá II |
6.487.200 |
1.168.875 |
18.0% |
Só temos água para consumo até março de 2015 se não chover forte nesse período conforme informações da ANA – Agência Nacional de Aguas, o que poderemos fazer a não ser evitar desperdícios?