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17
abr
2015

O vereador Murilo Galdino (PSB) convocou líderes comunitários, e a população campinense, para cobrar dos seus representantes no Legislativo a aprovação do Orçamento Impositivo, na próxima quarta-feira, 22. O projeto foi retirado da pauta esperando uma decisão do Congresso Nacional, que no início deste ano conseguiu aprová-lo e motivou o vereador a desarquivar o projeto na Câmara Municipal de Campina Grande.

De acordo com Murilo, autor da matéria, junto com os vereadores na época, Bruno Cunha Lima (PSDB), atual deputado estadual e Pimentel Filho, atualmente presidente do legislativo campinense, e assinado por todos os vereadores, o orçamento impositivo beneficia diretamente a população, no atendimento às demandas urgentes que poderão ser resolvidas pelos seus representantes.

Prevista para o último dia 15, a aprovação do projeto foi adiada porque o vereador Olímpio Oliveira (PMDB) requisitou prazo para análise, já que a pauta não foi entregue no prazo de 48 horas. “Eu queria aproveitar o prazo e pedir à população que ligue para seus representantes comunitários e no legislativo, a aprovação do orçamento”, disse.

Na prática, a orçamento vai garantir a autonomia do vereador em relação ao executivo, no atendimento de apelos urgentes da comunidade, como o calçamento de ruas, reformas de escolas e unidades de saúde, entre outras demandas. “Os vereadores vão poder executar ações independente da autorização do prefeito e não terá desculpas para o não cumprimento dos compromissos que fez com a comunidade”, disse.

Para isso, o parlamentar poderá contar com um orçamento anual de aproximadamente R$ 500 mil, que corresponde a 2% da receita atual do município. “Trata-se de valor pequeno para o executivo, mas de grande valor para o vereador que vai poder atender às necessidades da população”, pontuou.

A expectativa de Murilo Galdino é de que os vereadores sejam coerentes com os interesses dos seus eleitores e não com questões político-partidárias. “Se há vereadores que têm todos os pleitos atendidos pelo executivo por serem aliados, é preciso destacar que todos precisam ser tratados de forma igualitária. Os de oposição não estão sendo atendidos e as demandas populares precisam estar acima de situação ou de oposição. Por isto, não quero acreditar que vereadores que foram favoráveis anteriormente agora passem a rejeitar o orçamento impositivo apenas por serem da base do prefeito na Câmara e poderem sofrer algum tipo de interferência. Se houver algum pensamento neste sentido, peço para que coloque a mão na consciência porque o mandato de vereador e prefeito é popular”, concluiu.

Assessoria


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