qui
08
out
2015

Extratos bancários enviados pelo Ministério Público da Suíça à Procuradoria Geral da República apontam que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), utilizou empresas "offshore" para movimentar supostas contas bancárias no país europeu. Cunha é investigado na Suíça por suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Em protesto, um grupo de 30 deputados, de 7 partidos diferentes, apresentou nesta quarta-feira (7) uma representação na Corregedoria da Câmara pedindo a abertura do processo de cassação contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O deputado federal Luiz Couto (PT) foi o único da Paraíba que assinou o documento. O parlamentar petista também já foi destaque por ser o único que em uma véspera de feriado, compareceu a uma sessão da Câmara dos Deputados.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o documento é assinado por 17 deputados do PT, 5 do PSOL, 3 da Rede, 2 do PSB e um de PPS, Pros e PMDB e um sem partido. O deputado do mesmo partido de Cunha a pedir sua cassação é Jarbas Vasconcelos, do PMDB de Pernambuco.

Assinam a representação contra Eduardo Cunha os deputados Arnaldo Jordy (PPS-PA), Chico Alencar (PSOL-RJ), Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), Glauber Braga (PSOL-RJ), Ivan Valente (PSOL-SP), Jean Wyllys (PSOL-RJ), Alessandro Molon (Rede-RJ), Eliziane Gama (Rede-MA), Leônidas Cristino (Pros-CE), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Júlio Delgado (PSB-MG), Henrique Fontana (PT-RS), Wadih Damous (PT-RJ), Érika Kokay (PT-DF), Padre João (PT-MG), Assis do Couto (PT-PR), Moema Gramacho (PT-BA), Luiz Couto (PT-PB), Margarida Salomão (PT-MG), Helde Salomão (PT-ES), João Daniel (PT-SE), Paulão (PT-AL), Adelmo Carneiro Leão (PT-MG), Raimundo Angelim (PT-AC), Maria do Rosário (PT-RS), Marcon (PT-RS) e Leonardo Monteiro (PT-MG), Chico D’Angelo (PT-RJ).

O pedido de cassação de Cunha será encaminhado à Mesa da Câmara, que decidirá o que fazer. A Mesa é presidida pelo próprio Eduardo Cunha. Se o pedido for aprovado na Mesa, ele será enviado para a Corregedoria, que fará um parecer para o Conselho de Ética. O Conselho, que vota o parecer da Corregedoria, é controlado por aliados de Cunha. Se o processo foi aprovado no Conselho de Ética, ele vai a votação no Plenário, que tem poder para cassar o deputado.

PB Agora


  Compartilhe por aí: Comente

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *



Ir para a home do site
© TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É PROIBIDA A REPRODUÇAO PARCIAL OU TOTAL DESTE SITE SEM PRÉVIA AUTORIZAÇAO.
Desenvolvido por HotFix.com.br