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09
out
2015

BANCADA EM DÚVIDA: apenas Vené, Aguinaldo e Couto garantem votar pela aprovação das contas de Dilma

A bancada está em dúvida e dividida no que diz respeito ao futuro da presidente Dilma Rousseff 9PT).  Formada por 12 deputados, a bancada federal da Paraíba está dividida quanto a aprovar ou rejeitar as contas da presidente Dilma Rousseff (PT). Certo mesmo, a presidente poderá contar com o apoio dos deputados Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) e Aguinaldo Ribeiro (PP) e Luiz Couto (PT).Os três já declaram que não vão seguir a decisão de Tribunal de Contas da União (TCU), mas votarão pela aprovação das contas do govenro.

Analisando o comportamento da bancada, a presidente Dilma Rousseff (PT) já pode ter como votos contrários a sua defesa ao relatório recente do TCU que reprovou suas contas os deputados, Efraim Filho (DEM) que vota pela reprovação das contas de Dilma, Benjamim Maranhão, e Pedro Cunha Lima.

“Considero que há provas suficientes para a reprovação das contas e para o impeachment da presidente. A campanha de reeleição dela foi financiada com dinheiro de corrupção, afirmou Efraim Filho.

Na oposição de Benjamim, o mandato da presidente está contaminado, e por isso, deve seguir a decisão dos ministros do TCU.

“O mandato está contaminado”, disse a imprensa; Benjamin Maranhão (SD) que vota pela reprovação das contas de Dilma.

“O que o TCU apontou a população tem sentido na carne. Aumento de preços, inflação, tudo isso é consequência do que aconteceu em 2014”;

Para o deputado Pedro Cunha Lima (PSDB) que vota pela reprovação das contas de Dilma. “Se aproxima o fim do mandato dela. Chegamos a uma situação insustentável e não podemos tolerar o que aconteceu durante a campanha de 2014”, disse.

Até mesmo os deputados da base como Rômulo Gouveia (PSD) e Manoel Junior, estão em dúvidas.

“É muito preocupante, e a responsabilidade é nossa de fazer cumprir a lei. A gente tem um acordo que a bancada (do PSD) vai decidir unida”; disse Rômulo.

Aliado de Eduardo Cunha e rejeitado pelo Palácio do Planalto na escolha do novo Ministro da Saúde, Manoel Júnior (PMDB) vai analisar. “Não reunimos ainda a bancada para deliberarmos sobre o assunto. Eu ainda não analisei o acórdão”, disse.

O deputado Wilson Filho (PTB) também analisará o caso a fundo e ainda não decidiu se vai votar contra ou a favor da presidente. “Vamos aguardar os detalhes das contas chegarem ao Congresso. Vamos esperar a matéria, analisar com cuidado e vou tomar uma decisão coerente e decente”.

Já o deputado Luiz Couto vota pela aprovação das contas da presidente. “É preciso ter em mente que as contas foram do mandato anterior, de 2014. Dilma está em seu segundo governo e não incorreu em crime de responsabilidade. Não posso antecipar placar, mas estou otimista quanto ao entendimento do Congresso neste caso”.

Monitorados – Ontem, o novo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse ontem (8) que o governo passará a monitorar de forma mais “precisa” as votações na Câmara e no Senado. Depois de ter contemplado na reforma ministerial partidos da base aliada, principalmente o PMDB com pastas na esplanada, o governo espera que as bancadas entreguem a fidelidade.

O que o governo quer é um cenário diferente do que foi experimentado nesta semana, quando aliados não compareceram à sessão do Congresso destinada a votar os vetos da presidente Dilma Rousseff a projetos que aumentam despesas do governo.

O episódio, de acordo com Wagner, serviu para mostrar que era necessário acertar a relação com aliados. “É necessário que os senhores ministros cobrem de suas bancadas a sustentação do governo”, disse o ministro após a primeira reunião depois da reforma ministerial, anunciada no início da semana. No encontro, o recado foi passado pela presidente Dilma Rousseff, que deixou claro que “surpresas como o quórum da sessão do Congresso” da última quarta-feira (7), não serão admitidas.

PB Agora


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