sáb
11
jan
2020

Rui Costa Pimenta_trump

Para o presidente do PCO, é preciso que o Brasil e as forças progressistas se coloquem ao lado do Irã, em apoio contra o império dos Estados Unidos. “Não é uma luta entre o cristianismo e o islamismo, entre a democracia e uma ditadura, entre o mundo livre do Ocidente e o mundo não livre do Oriente. O que temos aqui é um país imperial que controla o mundo, uma potência opressora como o mundo nunca viu. Esse é o conflito”, disse.

247 – Em conversa com a TV 247, o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, comentou a guerra em curso entre Estados Unidos e Irã após o presidente norte-americano, Donald Trump, ter ordenado o assassianto do general iraniano Qassem Soleimani. Rui disse que as tropas americanas instaladas no Iraque tendem a ser as que primeiro sofrerão com o conflito e analisou que o Brasil e o campo de esquerda devem se colocar ao lado dos iranianos e contra o imperialismo norte-americano. 

Em sua interpretação, não se trata de um conflito ideológico, e sim entre opressores e oprimidos. Desta forma, Rui acredita que se deve dar apoio ao povo iraniano. “Não é um conflito ideológico, não é uma luta entre o cristianismo e o islamismo, entre a democracia e uma ditadura, entre o mundo livre do Ocidente e o mundo não livre do Oriente, ou coisa que o valha. Isso é tudo uma cobertura, uma coisa superficial em relação ao pano de fundo. O que temos aqui é um império, um país imperial que controla o mundo, o Brasil, a América do Sul, a América Latina, o Oriente e é uma potência opressora como o mundo nunca viu. Esse é o conflito”.

“Se quem está lutando contra os norte-americanos neste momento tem uma ideologia com a qual eu não concorde, eu não preciso concordar, mas eu acho que seria óbvio que qualquer pessoa que defenda seus próprios interesses no Brasil se colocasse firmemente ao lado do Irã contra o imperialismo norte-americano. É se colocar ao lado dos escravos contra o império”, completou.

Para o presidente do PCO, as tropas norte-americanas que se encontram no Iraque devem ser as primeiras a sentirem o impacto a guerra iniciada por Trump, já que milícias locais buscarão prestação de contas pela morte do general Soleimani. “Com certeza esses soldados norte-americanos que estão no Iraque potencialmente são os que mais têm a perder nessa crise. Independentemente da decisão do Irã, as milícias xiitas locais vão cobrar a conta do assassinato e de tudo que os norte-americanos já fizeram no país por meio de ataques a esse contingente dos EUA no Iraque”.

Rui disse também que a retirada das tropas dos EUA do local pode significar a perda de influência norte-americana no Iraque, o que abriria espaço para o Irã. “Esse problema das tropas é um primeiro resultado muito negativo da política do Trump e mostra que a coisa toda não foi pensada em profundidade. Se as tropas americanas saírem do Iraque, a situação de controle do país, a influência do Irã no país será extraordinariamente grande, isso vai se somar às seguidas derrotas que a política externa norte-americana teve no Oriente Médio”.

Inscreva-se na TV 247 e assista à entrevista na íntegra:

Brasil 247


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