Nomeação de genro na Sudene aumenta especulação sobre Cássio no partido de Bolsonaro

A especulação já existia há semanas e chegou a ser anunciada pelo deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB), mas hoje tomou corpo. O ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB) é um dos nomes cotados para presidir o partido que o presidente Jair Bolsonaro está criando, o Aliança pelo Brasil. Os rumores aumentaram com a nomeação do genro de Cássio, Evaldo Cruz Neto, para a superintendência da Sudene, cargo já ocupado no passado pelo tucano.

Para afirmar que Cássio poderia ser o dirigente do partido de Bolsonaro na Paraíba, Tovar disse que não conversou com o ex-governador sobre o assunto, mas que deduziu isso a partir de sinais dados pelo presidente com elogios a Cássio e as demonstrações de simpatia durante a inauguração do Conjunto Habitacional Aluízio Campos, em Campina Grande no dia 11 de novembro do ano passado.

O ParlamentoPB entrou em contato com Cássio Cunha Lima e ele disse que tudo não passa de especulação: “Não sou candidato a nada em 2020”.

Para a oposição, contudo, os rumores acenderam um sinal de alerta. Uma fonte da esquerda paraibana disse que se Cássio for o presidente do Aliança pelo Brasil e decidir concorrer à prefeitura de Campina Grande, o cenário muda radicalmente e Veneziano Vital do Rêgo será o candidato do “campo progressista” atraindo para si o PT já no primeiro turno.

ParlamentoPB

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