dom
22
mar
2020

Jânio de Freitas

Para o jornalista Jânio de Freitas, "a cota de responsabilidade de Jair Bolsonaro pelas consequências da pandemia", no Brasil, teve um marco com o início do desmonte do programa Mais Médicos, criado pelos governos do PT. “É uma responsabilidade construída, a desse maior irresponsável entre os irresponsáveis”, ressalta.

"A cota de responsabilidade de Jair Bolsonaro pelas consequências da pandemia, no Brasil, vai muito além do atraso imposto por suas suposições idiotas —“muita fantasia sobre coronavírus”, “muita histeria”— às medidas administrativas urgentes”, diz o jornalista Jânio de Freitas em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo. “É uma responsabilidade construída, a desse maior irresponsável entre os irresponsáveis”, ressalta ele em referência ao desmonte do programa Mais Médicos feito por Bolsonaro por razões ideológicas.

“A conduta dos chamados meios de comunicação nesse assunto foi deplorável, desde o início, com o tema posto na campanha eleitoral. Orientaram-se pela nacionalidade e não pelas qualidades que o programa tivesse”, complementa.

“Ora, o Mais Médicos e a inclusão de estrangeiros vieram solucionar a recusa dos brasileiros a exercer a medicina onde menos era, e voltou a ser, alcançável.  Neste março, dia 11, o ministro Luiz Henrique Mandetta, da Saúde (?!), lançou mais um de sucessivos editais para preencher o Mais Médicos. Nos anteriores, sempre a repetição: muitas inscrições, redução grande na hora das apresentações e abandono do serviço médico em pouquíssimo tempo, com volta à cidade de origem” relembra.

“Há condutas de governantes que não figuram nos Códigos Penais, mas têm tudo de crimes. Crimes contra a humanidade”, finaliza.

Brasil 247


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