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04
jun
2020

Umbuzeiro

Na Semana do Meio Ambiente, a Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Sedap, anuncia estudos para a recuperação da cultura do umbu na Paraíba, o que vai criar renda para famílias de produtores. Os custos das pesquisas vêm de um convênio com o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep), autorizado pelo Governo do Estado.

Os trabalhos de diagnósticos tecnológico, socioeconômico e ambiental do extrativismo do umbuzeiro na Paraíba serão conduzidos pela pesquisadora Christiane Mendes Cassimiro Ramires, da Empaer, em uma ação que tem o acompanhamento do diretor de Pesquisa Agropecuária, Manuel Duré. Atividade é apoiada pelo secretário Efraim Morais, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca.

O presidente da Empaer e da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), Nivaldo Magalhães, disse que a inovação desse projeto é um avanço tecnológico em benefício de famílias residentes no semiárido, contribuindo para o desenvolvimento econômico, a geração de novos postos de trabalho e de renda para as famílias.

Segundo a pesquisadora, os estudos serão disponibilizados para a comunidade técnico/científica, gestores públicos e privados e a sociedade em geral  sobre a real situação do umbuzeiro na caatinga paraibana, região de ocorrência natural dessa espécie vegetal. “Dessa forma, vai ser possível desenvolver projetos técnico-sociais e ambientalmente sustentáveis voltados para a produção e preservação da espécie no seu habitat natural”, comentou Cristiane Ramires.

Outro benefício destacado é o de que o governo poderá elaborar políticas agrícolas visando a definição da cadeia produtiva do umbuzeiro na Paraíba. “O desenvolvimento dessas ações, de forma racional e sustentável, certamente contribuirá na disponibilidade de mais emprego e, consequentemente, no aumento da renda familiar”, destacou a pesquisadora.

As pesquisas vão acontecer em municípios do Cariri Ocidental e no Seridó Oriental, aonde têm ocorrência natural de umbuzeiros e consequente extrativismo, segundo o IBGE. “Será possível conhecer melhor a realidade das comunidades nos aspectos socioeconômico e ambiental, levantar o número de agricultores e famílias envolvidos nas coletas de umbu e a influência do extrativismo no aumento da renda dos produtores”, disse.

A meta é apoiar a cadeia produtiva do umbuzeiro, viabilizando o extrativismo de forma sustentável, gerando oportunidade de emprego, renda e, principalmente, criando a consciência para a preservação dos recursos naturais. Cristiane Ramires também destaca a importância do associativismo na agricultura familiar e o agronegócio, conforme as circunstâncias locais de cada microrregião.

Secom/PB


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