Jurista diz que ministro da Educação cometeu crimes de falsificação de documento e falsidade ideológica

Na opinião de Marcelo Uchôa, Carlos Decotelli estaria sujeito inclusive a penas de prisão.

O jurista Marcelo Uchôa avalia que o novo ministro da Educação, Carlos Decotelli, cometeu os crimes de falsificação de documento público e falsidade ideológica, ao mentir sobre sua formação acadêmica. "Sobre o Ministro da Educação falsificar o Currículo Lattes e dizer q concluiu cursos q não concluiu. Infrações claras ao Código Penal:  Art. 297 – Falsificação de documento público. Art. 299 – Falsidade ideológica. Previsão de penas: reclusão de 2 a 6 anos; 1 a 5 anos + multas", postou Uchôa, em seu twitter. Saiba mais sobre o caso:

Depois de ser desmentido pelo reitor da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, Franco Bartolacci, que negou no Twitter que o novo ministro da Educação do Brasil, Carlos Alberto Decotelli da Silva, tenha doutorado na instituição, o ministro resolveu alterar seu currículo Lattes e admitir que não defendeu tese de doutorado.

Agora, o documento ressalva que ele concluiu todos os créditos do doutorado em Administração, mas não defendeu a tese.

Antes, constava originalmente a informação de doutorado na Universidade Nacional de Rosário concluído em 2009, com a tese "Gestão de Riscos na Modelagem dos Preços da Soja", sob orientação de Antonio de Araujo Freitas Jr. O título da tese e o nome do orientador foram excluídos. O campo "Título" foi preenchido com "Créditos concluídos". E, no campo "Orientador", passou a ser listado: "Sem defesa de tese".

Brasil 247

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