ter
22
dez
2020

Governo do Estado de São Paulo

Comitê de saúde determinou, por conta do aumento de novos infectatos pela Covid-19, que apenas serviços essenciais poderão funcionar nos dias 25, 26 e 27 e, depois, nos 1, 2 e 3 de janeiro. Região de Presidente Prudente é a única em que retorno para a fase vermelha não será somente temporário.

O governo de São Paulo determinou nesta terça-feira (22) medidas de endurecimento da quarentena com o aumento nas restrições de funcionamento de bens e serviços em todo estado. A reportagem é do portal G1.

De acordo com o anúncio, apenas serviços essenciais como transporte, saúde, padarias, mercados e farmácias poderão funcionar nos dias 25, 26 e 27 de dezembro e 1, 2 e 3 de janeiro.

"A gente precisa lembrar que não estamos em um momento de festas, nem de aglomerações. É nesses momentos que esse risco de descontrole da pandemia acontece e o mundo inteiro agora está aplicando medidas específicas neste momento. São Paulo sempre se diferenciou do resto do Brasil por honrar o seu compromisso de tomar as decisões no momento necessário e é isso que estamos fazendo agora", disse a secretária de desenvolvimento econômico, Patrícia Ellen.

Segundo o portal Reuters, em entrevista coletiva na sede do Instituto Butantan, autoridades estaduais também anunciaram que a região de Presidente Prudente será colocada na fase vermelha, mais restritiva, do plano de quarentena do Estado, e que no mês de janeiro nenhuma região paulista será colocada na fase verde da quarentena, que permite o funcionamento da maioria das atividades.

O secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn, justificou as medidas ao apontar que indicadores da pandemia –como número de casos, mortos e internações– têm crescido em São Paulo nas últimas semanas, o que levou à adoção de medidas mais duras na tentativa de controlar o avanço da Covid-19 no Estado, especialmente na época das festas de fim de ano.

O coordenador executivo do Centro de Contingência do Coronavírus do governo de São Paulo, João Gabbardo, alertou que as medidas anunciadas nesta terça podem ser ainda mais endurecidas no futuro caso não surtam efeito nos indicadores de saúde.

“Nós precisamos dar um sinal para a população, sinal de que estamos em uma pandemia, sinal de que nós estamos em uma fase bastante preocupante em relação ao número de casos e temos que mostrar para a população que a recomendação é ficar em casa”, disse Gabbardo.

“Essa sinalização pode ser prenúncio de uma coisa que pode acontecer mais adiante”, acrescentou.

Brasil 247


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