Mesmo com a pandemia que limitou as atividades no campo, o produtor rural Sérgio Marcos Filho, do sítio Acais, em Alhandra, no Litoral Norte paraibano, não adiou a implantação do projeto de produção de alface pelo sistema de hidroponia. No começo de 2020, ele obteve financiamento, implantou o projeto e já comercializa produção, com grande aceitação na feira livre e lanchonetes locais.

Com a assistência técnica da Empaer, empresa vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, a família agricultora já trabalhava com outras culturas até que, há um ano, recomendado, o agricultor acessou o programa Pronaf, por meio do Agroamigo, viabilizando a implantação do projeto de cultivo hidropônico.

O projeto tem a assistência técnica dos extensinistas D’Artagnan Silva de Santana e do gerente local da Empaer, Perácio Manoel Cabral, e acompanhamento da gerente regional Keila Leal.

Antes, a família do agricultor trabalhava no cultivo do maracujá, inhame e mandioca. “Com o cultivo hidropônico ele buscou outra fonte de renda que viabilizasse uma renda semanal constante e satisfatória, de modo a custear as despesas mensais necessárias para uma melhor qualidade de vida do agricultor familiar”, explicou D’Artagnan Santana.

A área utilizada para instalação da unidade corresponde a 63m² e nesse espaço foi montada uma bancada de germinação, outra para a fase de berçário e mais três, com capacidade de produzir um total de 489 pés de alface, para a fase final de produção.

O período de colheita da alface é de 48 a 56 dias, ocorrendo sete colheitas por ano, atingindo uma produção anual de 3.423 pés de alface, comercializado a R$ 1,50 a unidade. “A receita anual prevista é de R$ 5.134,50, demonstrando que o projeto é tecnicamente e economicamente viável, tendo em vista que a parcela do financiamento do Pronaf B de R$ 1.875,00 é assegurada com a receita anual prevista”, explicou o técnico.

Secom-PB