sáb
17
abr
2021

Pesquisa foi publicada na revista científica E-Cronicon

HULW_UFPB

Um estudo realizado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) avaliou a atividade física, presença de dor e relação com o sono de profissionais de saúde que estão na linha de frente contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Segundo a pesquisa, publicada na revista de pesquisa científica E-Cronicon, esta categoria é suscetível a doenças físicas e mentais secundárias à pandemia de covid-19. Para Isabella Araújo Mota Fernandes, neurologista da UFPB e responsável pelo estudo, é preciso acolher e cuidar do profissional de saúde.

“Temos que cuidar não só de quem está acometido pelo vírus, mas também das pessoas que estão cuidando dos pacientes. Estes profissionais encontram-se doentes por fatores diretos e indiretos relacionados à pandemia”, destacou.

Na pesquisa foi observado que 41,1% dos participantes relataram dores diferentes das comumente apresentadas durante a vida e que a frequência do tratamento medicamentoso (29,2%) foi maior do que a do tratamento não medicamentoso (21,8%).

Os pesquisadores também constataram que houve maior prevalência de dor nos indivíduos que classificaram a insônia inicial como intensa ou muito intensa, e também nos que interromperam a atividade física durante a pandemia.

Além disso, entre esses profissionais de saúde que informaram a presença de dor, 63,6% relataram alguma interferência no humor; 66% na atividade laboral; 54,6% no relacionamento com outras pessoas; 56,7% na qualidade do sono; 40,3% na capacidade de andar; 53,9% na capacidade de aproveitar a vida e 58,3% em suas atividades gerais.

“Esses fatores podem ocasionar doenças, como anginas, infartos, aumento da pressão arterial, distúrbios de ansiedade, obesidade e humor”, alertou a pesquisadora.

O estudo foi realizado entre os meses de maio e julho de 2020 com 710 trabalhadores de diferentes áreas da saúde em 21 estados brasileiros, além do Distrito Federal.

Também participaram do estudo Gilberto Diniz de Oliveira (psiquiatra do Centro de Atenção Psicossocial de João Pessoa) e Iuara Paiva Silva (fisioterapeuta do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena). O artigo completo para leitura pode ser encontrado aqui.

Ascom/UFPB


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