Em cerimônia nesta terça-feira (1) em Brasília, o Ministério da Saúde fechou um contrato de transferência de tecnologia da Astrazeneca para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o que permitirá que a fundação produza em território nacional o insumo da vacina contra Covid-19.
O acordo vem com atraso, já que a previsão para a assinatura do contrato era para janeiro de 2021.
A produção nacional do insumo, o IFA, permitirá ao Brasil acelerar o processo de imunização da população e, além disso, garantirá mais independência no processo de vacinação. As doses produzidas a partir do IFA brasileiro devem ficar prontas em outubro.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, exaltou a atuação do governo federal para a assinatura do contrato. "Os atos de assinatura de contratos que hoje testemunhamos evidencia o acerto da estratégia de vacinação contra Covid-19 do governo federal, em um cenário de total incerteza da viabilidade de um imunizante".
Jair Bolsonaro, que também participou da solenidade, pediu reconhecimento ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e ao ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo pelo suposto trabalho nas tratativas de transferência de tecnologia. Ambos são alvos importantes da CPI da Covid, que considera que a dupla dificultou o acesso do Brasil a imunizantes.
Brasil 247
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