sáb
17
jul
2021

fachada_congresso nacional
Fachada do Congresso Nacional, a sede das duas Casas do Poder Legislativo brasileiro, em noite de lua cheia. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Com a decisão dos deputados federais e senadores nesta quinta-feira (15) de alocar R$ 5,7 bilhões para o fundo eleitoral das eleições de 2022, o Brasil foi elevado ao topo mundial do uso de dinheiro público para o financiamento de campanhas.

Dados do Movimento Transparência Partidária abrangendo 25 países mostram que o Brasil se tornou o campeão disparado desse tipo de gasto, tanto nominalmente, quanto proporcionalmente ao PIB.

Somado ao fundo partidário (R$ 1 bi), o país deve desembolsar um total de R$ 6,7 bilhões no próximo ano, o que representa 0,09% do seu PIB para as campanhas de 2022.

Esse valor deixa outros países bem para trás: México (US$ 307 milhões), Alemanha (US$ 202 milhões), França (US$ 79 milhões), Canadá (US$ 25 milhões), Chile (US$ 23 milhões), Estados Unidos (US$ 20 milhões), Argentina (US$ 13 milhões).

A deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) afirmou que em meio a uma inflação de "quase 8%", não é justo destinar bilhões ao fundo eleitoral enquanto os brasileiros têm que escolher entre "comprar gás ou arroz e feijão". (Com informações da Folha de S.Paulo).

Brasil 247


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