sáb
16
out
2021

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Mauro Ribeiro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Ribeiro, foi comparado ao antigo governador romano da Judéia, Pôncio Pilatos, em uma nota divulgada pela Comissão Arns. No texto, o grupo expressa “espanto e indignação” com a postura de Ribeiro em defesa de medicamentos sem eficácia científica comprovada contra a Covid-19, como a cloroquina e hidroxicloroquina. 

De acordo com reportagem de Lauro Jardim, de O Globo, o presidente do CFM tenta se eximir de responsabilidade ao afirmar que o órgão “nada recomenda” e que somente “liberou o uso das drogas”. O grupo também destaca que o CFM não assegurou a autonomia dos médicos e que induziu os  profissionais ao erro, por razões políticas, sem levar em consideração os critérios científicos.  Além disso, os signatários da nota consideram que, em vez de garantir a autonomia médica, a autarquia incentivou a classe ao erro, por motivações políticas e sem critérios científicos. A comissão pede, ainda, que o CFM seja responsabilizado judicialmente.

O texto tem como signatários intelectuais como os filósofos Sueli Carneiro e Vladimir Safatle, além dos ex-ministros José Carlos Dias e José Gregori (Justiça), Luiz Carlos Bresser-Pereira (Fazenda), Paulo Vanucchi e Paulo Sérgio Pinheiro (Direitos Humanos).

Brasil 247


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