Guerra interna do PSDB inclui xingamentos, ataques pessoais e acusações de manobras

Além do fracasso das prévias do último domingo para a escolha do candidato do PSDB à presidência, o PSDB enfrenta uma divisão entre seus principais caciques que inclui xingamentos, ataques pessoais e manobras de bastidores.

Em meio ao fiasco das prévias do PSDB, o pré-candidato a presidente da República Arthur Virgílio atacou Aécio Neves. Publicamente, Virgílio mencionou apenas os votos que parte do partido vem dando a pautas bolsonaristas no Congresso Nacional. Para ele e para João Doria, Aécio trabalhou para melar as prévias, para que o PSDB não tenha candidato e possa aderir à campanha de Jair Bolsonaro mais adiante, informa O Globo.

Aécio respondeu aos ataques feitos por Virgílio. Aécio disse que quando encontrar Virgílio terá com ele "uma conversa no pomar". A relação entre Doria e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que já vinha de um desgaste por conta da campanha interna, piorou. Os dois subiram o tom das críticas em meio a discussão no partido sobre o que será feito para apaziguar a situação.

Aécio Neves foi chamado de maçã podre, por levar boa parte da bancada tucana a votar favoravelmente às propostas do governo Bolsonaro no Congresso. O mineiro contra-atacou dizendo que Virgílio é candidato laranja de João Doria.

Brasil 247

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