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11
mar
2015

Reunidos em Assembleia Geral no Sindicato dos Jornalistas da Paraíba, no último sábado (07), as equipes de redação do portal WSCOM e da Revista Nordeste decidiram, por unanimidade, paralisar as atividades enquanto a empresa não pagar os salários atrasados de janeiro e fevereiro. Até agora, já se passaram dois dias sem expediente, segundo o Sindicato, e a direção do WSCOM NORDESTE LTDA não teria apresentado qualquer solução para o problema.

A Diretoria do Sindjor e os funcionários do grupo realizaram, na manhã desta terça-feira (10), um protesto na porta da empresa, na Praça Dom Ulrico, em frente à Catedral, no Centro da Capital. Na ocasião, além de externar uma série de denúncias, o Sindicato cobrou diálogo por parte dos patrões, ressaltando que o Ministério do Trabalho já agendara mesa redonda entre as partes para as 14h00 da próxima quinta-feira (12).

Segundo Rafael Freire, presidente do Sindicato, “foram dois dias de muita movimentação para acabarmos com este massacre contra os jornalistas do grupo WSCOM NORDESTE. Pelas manhãs, permanecemos mobilizados com os colegas na porta da empresa e, às tardes, realizamos reuniões com o Ministério doTrabalho e nossa assessoria jurídica”.

A entidade solicitou formalmente uma fiscalização de urgência ao MTE e aguarda que a empresa compareça à mesa redonda marcada. Também foi dada entrada em petição, com pedido de liminar, para a execução imediata dos pagamentos dos dois salários atrasados, e, no dia 30 deste mês, haverá uma audiência na 4ª Vara da Justiça do Trabalho. "Infelizmente, os problemas enfrentados pelos jornalistas do grupo não se resumem ao atraso nos salários".

Os pontos a abaixo também constam na denúncia feita pelo Sindjor ao MTE:

1. Atrasos constantes no pagamento dos salários em meses anteriores, além de “fracionamento” do pagamento destes;

2. Falta de recolhimento do FGTS;

3. Funcionários sem carteira assinada;

4. Ex-funcionários, há meses, ou até anos, aguardando a rescisão contratual;

5. Falta de condições adequadas no local de trabalho, com ar-condicionado e computadores quebrados;

6. Funcionários com várias férias não gozadas ou sem o pagamento do terço de férias;

7. Descumprimento da jornada de trabalho, falta de pagamentos pelas horas extras realizadas e prática não autorizada do banco de horas;

8. Ameaças de demissões aos funcionários que se negaram a trabalhar devido à falta de pagamento dos salários.

A Diretoria do Sindicato ressalta, ainda, que iniciou a Campanha Salarial 2015 intensificando as fiscalizações nas empresas de comunicação da Paraíba. Novas denúncias e novos protestos estão previstos.

Sindjor


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