sex
23
dez
2016

rejeição_temer

A rejeição dos brasileiros a Michel Temer disparou em dezembro, crescendo pelo segundo mês consecutivo e atingindo 77%; de outubro para cá essa taxa subiu 18 pontos percentuais; o aumento da rejeição ao pemedebista coincide com o citação de seu nome e de alguns aliados na delação premiada de ex-executivos da Odebrecht; Temer já declarou que não se incomoda com esses índices e que aproveitaria esse cenário para tomar medidas impopulares, como se a rejeição dos brasileiros lhe conferisse um salvo-conduto para retirar direitos trabalhistas e previdenciários.

A rejeição dos brasileiros a Michel Temer disparou em dezembro, crescendo pelo segundo mês consecutivo e atingindo 77%. De outubro para cá essa taxa cresceu 18 pontos percentuais. O aumento da rejeição ao pemedebista coincide com o citação de seu nome e de alguns aliados na delação premiada de ex-executivos da Odebrecht no âmbito da Operação Lava-Jato. Os dados são da pesquisa Pulso Brasil, feita pelo Instituto Ipsos. Temer já declarou que não se incomoda com esses índices e que aproveitaria esse cenário para tomar medidas impopulares, como se a rejeição dos brasileiros lhe conferisse um salvo-conduto para retirar direitos trabalhistas e previdenciários.

As informações são do Valor.

"O levantamento também captou uma piora na avaliação da gestão do governo federal. O índice dos entrevistados que consideram a administração de Temer ruim ou péssima saltou em um mês de 52% para 62%. Ao mesmo tempo, a aprovação ao presidente oscilou um ponto percentual para baixo ao registrar 15% neste mês, enquanto os que avaliam seu governo como ótimo ou bom passaram de 7% para 8% na variação mensal.

Diretor do Ipsos e responsável pela pesquisa, Danilo Cersosimo afirma que o aumento da desaprovação a Temer é fruto de uma combinação de três fatores. O primeiro, segundo ele, diz respeito a insatisfação da população com as respostas do governo para a crise econômica. "Os brasileiros esperavam que a troca de comando resultasse num choque de gestão e isso não ocorreu na prática", diz Cersosimo ao comentar o impeachment de Dilma Rousseff.

O segundo aspecto tem a ver com a agenda de reformas do pemedebista, vista como impopular pela maioria dos entrevistados. De acordo com o levantamento, 87% acreditam que o país está no rumo errado. "O último fator e o mais relevante está relacionado com as delações da Lava-Jato que comprometem Temer e seus aliados", ressalta Cersosimo, acrescentando que a desaprovação de 77% é muito alta para um político até pouco tempo atrás desconhecido por uma parcela significativa da população.

O Ipsos ainda mediu a aprovação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A desaprovação ao senador pemedebista cresceu de 62% para 79%. Nesse caso, a exemplo de Temer, o índice foi impulsionado pelas delações que citam Renan, mas também pelos desdobramentos do confronto recente entre o parlamentar e o Poder Judiciário."

Brasil 247


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