ter
21
fev
2017

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Auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TCE-RS) identificaram irregularidades em contratos da empresa Explorer Call Center, ligada ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan); entre as irregularidades verificadas no contrato, que já acumula pagamentos de R$ 13 milhões, estão o pagamento de serviços não prestados e a "procrastinação" para a realização de nova licitação; contrato foi firmado apenas quatro meses depois de empresa criada.

Auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TCE-RS) identificaram irregularidades em contratos da empresa Explorer Call Center, com sede em Porto Alegre e ligada ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).

Os contratos investigados entre a empresa ligada ao ministro e a estatal gaúcha, uma das maiores do estado, somam R$ 13 milhões. Entre as irregularidades verificadas estão o pagamento de serviços não prestados e a "procrastinação" para a realização de nova licitação. Segundo o tribunal, a avaliação das contas da companhia estão atrasadas desde 2010.

Reportagem de Leandro Prazeres, do UOL, mostra que a Explorer Call Center foi aberta em setembro de 2009. Desde então, sua sede funciona em um prédio alugado que pertence à Gaivota Participações LTDA, empresa que tem Padilha e sua mulher, a advogada Simone Camargo como sócios.

Apenas quatro meses depois de criada, em janeiro de 2010, a Explorer empresa venceu uma licitação e conseguiu seu primeiro grande contrato: fornecer o serviço de call center para a Corsan por dois anos ao custo de R$ 3,5 milhões.

Após o fim da vigência inicial, em vez de realizar uma nova licitação, a Corsan preferiu "aditivar" o contrato com a Explorer ano após ano. O contrato, que deveria acabar em janeiro de 2012, foi estendido por mais quatro anos, terminando em janeiro de 2016, quando a companhia fez uma dispensa de licitação para contratar novamente a Explorer Call Center, desta vez por seis meses, prazo para que uma nova licitação fosse feita.

Ministro Eliseu Padilha disse, por meio de sua assessoria, que não iria se pronunciar sobre o assunto.

Brasil 247


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