Para Lava Jato, lei da repatriação de Temer institucionalizou a lavagem

Ex-gerente da Petrobras preso nesta quinta-feira 4 em nova fase da Lava Jato usou a lei da repatriação do governo Temer para legalizar a corrupção, afirmou o Ministério Público Federal; "Isto vai além da anistia da sonegação fiscal e da evasão de divisas que o governo permitiu. Isto é usar a lei para legalizar corrupção. E isto nós temos que combater", disse o procurador Carlos Fernando dos Santos.

A lei da repatriação do governo Temer foi usada por um ex-funcionário da Petrobras para legalizar a corrupção, afirmou nesta quinta-feira 4 o Ministério Público Federal, em coletiva de imprensa após nova fase da Operação Lava Jato, chamada Asfixia.

"Isto vai além da anistia da sonegação fiscal e da evasão de divisas que o governo permitiu. Isto é usar a lei para legalizar corrupção. E isto nós temos que combater", disse o procurador Carlos Fernando dos Santos.

Ele se referia a Márcio de Almeida Ferreira, um dos quatro presos nesta quinta, acusados de terem recebido mais de R$ 100 milhões em propina. Segundo as investigações, o ex-gerente da Petrobras usou a lei da repatriação, criada no ano passado, "para dissimular a origem ilícita e ‘esquentar’ aproximadamente R$ 48 milhões provenientes de propina mantida em contas ocultas nas Bahamas".

Brasil 247

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