Amazonas vai pedir reforço de 7 mil homens das Forças Armadas para eleições

O Tribunal Regional Eleitoral no Amazonas vai solicitar o apoio de sete mil homens das Forças Armadas para reforçar a segurança nos locais de votação em, pelo menos, 22 municípios do estado, durante as eleições de seis de agosto. Nove candidatos concorrem ao cargo de governador.

O diretor-geral do TRE amazonense, Messias Andrade, participou de reuniões no TSE, o Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília, nesta sexta-feira (7), e confirmou que o calendário eleitoral não será alterado.

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, decidiu, na noite dessa quinta-feira (6), que a eleição direta para governador do Amazonas deve ser mantida.

Com isso, a liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski, que havia suspendido o processo eleitoral mês passado foi derrubada e foi restabelecido o acórdão do TSE que cassou o mandato do ex-governador José Melo por compra de votos nas eleições de 2014 e que também determinou a realização de eleições suplementares, e a posse provisória do cargo pelo presidente da Assembleia Legislativa do estado, David Almeida.

A interrupção do processo eleitoral por Lewandowski atendeu a uma ação do ex-vice-governador, Henrique Oliveira, que também foi cassado.

Três candidatos recorreram da decisão e por causa do recesso do judiciário, a questão deveria ser resolvida pela presidente do STF, Carmen Lúcia. Mas ela se declarou impedida de julgar nesta quinta-feira.

A análise ficaria por conta do ministro Dias Toffoli, que está fora do Brasil. Com a nova redistribuição, passou para Celso de Mello que, mesmo estando de férias, determinou a retomada da eleição.

Radioagência Nacional

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