Líder do PT no Senado exalta a resistência das mulheres senadoras que sentaram à mesa da presidência da Casa nesta tarde e conseguiram impedir a votação da reforma trabalhista proposta pelo governo Temer, que acaba com direitos históricos dos trabalhadores consolidados na CLT; "Essas mulheres são guerreiras. A resistência de hoje vai entrar para a história, quando for contado como as mulheres venceram a reforma trabalhista", disse Lindbergh Farias (RJ); ele afirmou que, se necessário, eles irão dormir no plenário; segundo ele, elas só saem da mesa se os senadores votarem uma emenda da reforma, para que a proposta volte para a Câmara; grupo de senadoras defende aprovação de emenda que trata do trabalho de gestantes em locais insalubres.
O líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), exaltou em entrevista ao 247 a resistência das mulheres senadoras que sentaram à mesa da presidência da Casa nesta tarde e conseguiram impedir a votação da reforma trabalhista do governo Temer.
"Essas mulheres são guerreiras. São motivo de orgulho. A resistência de hoje vai entrar para a história, quando for contado como as mulheres venceram a reforma trabalhista", disse Lindbergh.
Ele destacou que elas só saem da mesa que os senadores votarem alguma emenda, para que a proposta volte para a Câmara. O grupo de senadoras defende aprovação de emenda que trata do trabalho de gestante em locais insalubres.
"Se for necessário vamos dormir no plenário do Senado", anunciou. "O Brasil voltou para o mapa da fome e querem fazer uma votação dessa forma?", questionou o parlamentar. O senador lembrou que os querem aprovar a reforma contra os trabalhadores "cometeram um crime, deram um golpe no Brasil".
Os governistas tentam aprovação para que a votação ocorra em outro local no Senado.
Brasil 247