seg
08
out
2018

Gleisi_frota

A onda conservadora que tomou conta das eleições de 2018 estabeleceu um novo desenho político-partidário no país; o PSL, partido de Bolsonaro, fez a segunda maior bancada da câmara dos deputados, ficando atrás apenas do PT; Kim Kataguiri (DEM), Joyce Hasselmann (PSL) e Celso Russomano (PRB), todos apoiadores de Bolsonaro, foram eleitos com votações expressivas; o contraste final de uma câmara renovada sob o signo da tensão política é a presença de Alexandre Frota (PSL) e Gleisi Hoffmann (PT), ambos com votações igualmente expressivas.

247 – A onda conservadora que tomou conta das eleições de 2018 estabeleceu um novo desenho político-partidário no país. O PSL, partido de Bolsonaro, fez a segunda maior bancada da câmara dos deputados, ficando atrás apenas do PT. Kim Kataguiri (DEM), Joyce Hasselmann (PSL) e Celso Russomano (PRB), todos apoiadores de Bolsonaro, foram eleitos com votações expressivas. O contraste final de uma câmara renovada sob o signo da tensão é a presença de Alexandre Frota (PSL) e Gleisi Hoffmann (PT), ambos com votações igualmente expressivas, ainda que diferentes no conceito.

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo relata o fenômeno: "a onda a favor do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e contra o PT emplacou diversos nomes na lista dos candidatos a deputado federal mais votados país afora. O partido do presidenciável terá a segunda maior bancada na Câmara, com 52 das 513 cadeiras da Câmara. O número só é menor que o do PT, cuja bancada será de 56 integrantes".

E dá a informação sobre o passado do PSL: "Legenda nanica até o ingresso de Bolsonaro —o deputado entrou na legenda neste ano, após negociar sem sucesso com outras—, o PSL havia eleito apenas 1 deputado em 2014. Atualmente tem 8. Já o PT verá seu agrupamento diminuir. Elegeu 68 em 2014 e tem hoje 61 vagas".

A matéria ainda destaca o encolhimento dos partidos tradicionais: "MDB e PSDB, hoje segunda e quarta maiores bancadas da Câmara, também tiveram expressiva redução e vão integrar o pelotão de siglas médias na próxima legislatura. O Novo, partido que surgiu recentemente, elegeu oito deputados. O estado de São Paulo deu votação absoluta recorde para um dos filhos de Bolsonaro, Eduardo (PSL), que conseguiu a reeleição com mais de 1,8 milhão de votos".

Brasil 247


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