O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Cláudio Lima, se reuniu, nessa terça-feira (9), com vários representantes das forças de segurança para discutir o plano do banco nacional de pessoas desaparecidas e operação de dados referentes à identificação criminal.
O trabalho já é realizado em sete estados brasileiros e, com a implantação do Cadastro Biométrico de Desaparecidos (CADÊ), a Paraíba passa a integrar a rede que visa encontrar pessoas através de leitura das impressões digitais.
O sistema é um banco de desaparecidos que pode ser acessado através do Instituto de Identificação que, aqui na Paraíba, é o Núcleo de Identificação Civil e Criminal que funciona na Central de Polícia.
“Toda vez que houver a denúncia de um desaparecimento em qualquer delegacia do estado, o delegado poderá entrar em contato com o Instituto de Identificação, em João Pessoa, e pesquisar as impressões digitais do desaparecido. Desta forma, o Instituto facilmente poderá encontrar a biometria digital da carteira de identidade da pessoa procurada”, explicou o diretor do Instituto Nacional de Identificação, Brasílio Caldeira.
O rastreamento utiliza várias fontes e é feito nacionalmente. O sistema também vai ajudar a identificar corpos quando as impressões digitais do cadáver forem coletadas e inseridas no sistema de Busca de Pessoas Desaparecidas. Ele vai rastrear o acervo.
A coleta das digitais é feita em primeiro nível pelo sistema que restringe o número de suspeitos de desaparecidos. O CADÊ é muito eficiente porque usa a impressão digital da maneira exata oferecendo aos papiloscopistas os dados.
Também participaram da reunião, papiloscopistas da Polícia Federal, o superintendente da Polícia Federal na Paraíba, André Viana Andrade; o delegado Geral da Polícia Civil, João Alves; o diretor do Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC) coronel Fabio Almeida, delegados, agentes de investigação, escrivães, peritos e papiloscopistas.
Secom-PB