Mauro Silva, diretor da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (UnaFisco), com efetiva participação na CPI da Previdência Social, afirma que existem vários problemas históricos com a arrecadação da Previdência, incluindo perdão de grandes dívidas e até o uso de suas verbas para financiar obras gigantescas, como a construção de Brasília; para ele, a reforma da Previdência "já nasce com uma veia inconstitucional" e sua efetivação, proposta pelo governo Temer, "não é necessária".
O diretor da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (UnaFisco) Mauro Silva, que teve efetiva participação na CPI da Previdência Social, afirma que existem vários problemas históricos com a arrecadação da Previdência, incluindo perdão de grandes dívidas e até o uso de suas verbas para financiar obras gigantescas, como a construção de Brasília. Para ele, a reforma da Previdência "já nasce com uma veia inconstitucional" e sua efetivação, proposta pelo governo Temer, "não é necessária".
Silva expõe que "a Constituição Federal de 1988 estabelece que a previdência, um direito social, só pode ser retirada se houver outros meios de solucionar a arrecadação".
Segundo aponta o especialista, "o governo peca por não combater a sonegação nas receitas previdenciárias, facilitado parcelamentos especiais ou perdão de dívidas para grandes devedores". Além disso, indica Silva, "obras como a construção de Brasília ou a Ponte Rio-Niterói foram financiadas com o dinheiro da previdência, custando aos sofres públicos mais de 2 trilhões de reais, em valores atualizados".
Ele afirma que o governo não pode aprovar nenhuma reforma da Previdência antes de sanar os problemas que atingem sua arrecadação. "A reforma já nasce com o DNA da inconstitucionalidade", indica.
Brasil 247
Deixe uma resposta