qua
19
dez
2018

Tião Lucena_aniversário

De texto enxuto e afiado, literário até, o jornalista princesense Sebastião Lucena comemora nesta quarta-feira (19) 67 anos de existência. Milagre de um santo aí qualquer, é ver que o enluarado de seus cabelos não consegue eclipsar sua atividade jornalística e literária, sua extroversão também nas redes sociais, onde o acento irônico, corrosivo por vezes, pauta a tolerância zero a esse mundão sem fronteiras e suas personagens coisadas.

De origem humilde, quase franciscana,  Tião se fez medonho no enfrentamento das coisas e pessoas, superou barreiras e venceu bonito, chegou lá onde poucos podem chegar. E é amigo verdadeiro dos verdadeiros amigos, além, claro, de ser chefe de família zeloso, pai e avô coruja.

Jornalista polêmico, escritor, advogado, procurador do Estado, secretário executivo da Comunicação Institucional da Paraíba, Tião – admirado e odiado – possui qualificações adicionais que o caracterizam ainda mais, firmam sua marca registrada, mesmo que, alí e acolá, ultrapasse o limiar de certas convenções.

Sua matéria-prima é o próprio mundo que o cerca, contra o qual combate sem medo, empunhando a afiada katana da sua palavra, que maneja com singular habilidade e, tal qual um samurai, tem naquela sua alma associada.

Mas, o que, a meu ver, mais configura seu jeito de ser, incorrigível mesmo, são sua autencidade e (inclusive e principalmente) seu amor incondicional à terra princesense, de quem, ao lado do imorredouro Paulo Mariano, Francisco Florêncio e Aldo Lopes de Araújo, forma o quarteto que a projeta mundo afora na atualidade.

Tião é assim, do jeito que ele é: autêntico, sem subtrair ou acrescentar nada que seja capaz de alterar sua maneira de ser.

Vida longa a Tião Lucena! Parabéns. Tudo de bom pra você e sua família. Feliz aniversário, amigo!


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2 respostas para “Outra vez, aquele abraço, Tião Lucena”

  1. Aldo Lopes de Araújo disse:

    Quando eu era estudante e tinha uns 17 anos, topei com Tião Lucena no Ponto de Cem Réis, lá em João Dantas. Ele falou comigo e no final do cumprimento me passou um carão: “Tá falando carioca, rapaz, que merda é essa, fale direito, você é de Princesa”. Fiquei morto de vergonha, engoli o carão, deixei de falar chiando e nunca mais esqueci disso. Homem dos sete instrumentos, Tião Lucena foi tudo na vida: menino ruim, cassaco da emergência de 1970, músico de banda de Princesa, agricultor, fotógrafo, estudante, repórter, radialista, juiz do trabalho, procurador do estado, secretário de comunicação, escritor, blogueiro, o diabo a quatro. Hoje, aos sessenta e tantos anos, divide o seu tempo entre o apartamento na capital e a casa em Bananeiras. Dono de um estilo só seu, despojado, sem artifícios de retórica, já nos brindou com vários livros e ainda tem muitos na gaveta que pretende publicar, a exemplo de suas memórias jornalísticas indiciadas em 1975, no maior e melhor jornal da Paraíba: A União. Sem eira nem beira, nosso herói cursou a faculdade de direito, mas o talento e a inteligência o empurraram para uma carreira promissora, tanto no jornalismo quando na área jurídica. E não foi por conta de seus lindos olhos, nem por ter parentes políticos, ou por ser de família rica. Ao contrário, fez-se sozinho, soube fazer suas escolhas e se saiu vencedor. Tião Lucena merece ter os 67 anos que tem. Parabéns, Tião, você merece todo o nosso respeito, não apenas pelo homem de fibra que você é, sobretudo pela sua lealdada aos amigos, à sua família, aos irmãos, e aos livros maravilhosos que você produziu com o seu talento.

  2. Chico Florencio disse:

    Aproveito a carona e estendo os parabens ao Tião. Sofredor como eu da doença incurável a LASEFOIA, aproxima-se da hora de cuidar da próxima fase – a eternidade – muito mais longa que esta nossa breve passagem por este planetinha de terceira categoria. Do quarteto de amantes da Princesa nomeados pelo ZD, um foi na frente,Paulo Mariano. Cronologicamente e estatisticamente serei eu o próximo viajante. Há sempre um aleatório na espreita.
    Que Tião viva muito, para purgar todos os pecados aqui cometidos, e assim chegar no outro lado de alma lavada, branco Omo, e poder gozar da bem aventurança e da”dolce vita” anunciada nos folders celestiais.

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