dom
23
dez
2018

Damares Alves viu convite de Bolsonaro como ‘chamado divino’

A ex-auxiliar do senador Magno Malta (PR-ES), Damares Alves, recebeu o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro com estupefação e sentido de missão religiosa, informam as jornalistas Renata Cafardo e Marianna Holanda, do jornal O Estado de S.Paulo; segundo as jornalistas, Damares Alves decidiu aceitar o convite porque entendeu ser um ‘chamado divino’; a pastora discutiu o aceite do cargo em grupos de WhatsApp; o convite à pastora intoxicou de vez a relação entre Malta e Bolsonaro.

A reportagem narra o momento em que Damares recebeu a notícia, no gabinete do senador Magno Malta: "na manhã do dia 6 de dezembro, Damares Alves, como de costume, auxiliava seu então chefe, o senador Magno Malta (PR-ES), na condução da CPI dos Maus Tratos no Senado. A comissão investiga crimes contra crianças e adolescentes, assunto caro à evangélica Damares. Ela, no entanto, deixou a sala antes do fim da reunião. Quando Malta encerrou as discussões, voltou ao gabinete, e encontrou sua assessora dando entrevistas como futura ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos."

E destaca a percepção da futura ministra: "segundo amigos próximos, Damares foi surpreendida pelo convite de Jair Bolsonaro e decidiu aceitá-lo porque entendeu que se tratava de um ‘chamado divino’. A decisão foi previamente discutida em seus grupos de WhatsApp. Malta sabia do interesse do presidente eleito pela sua assessora, mas levou um susto com o anúncio. A história acabou estremecendo a relação entre os dois."

Segundo a matéria, o senador Magno Malta foi quem apresentou Damares a Bolsonaro: "apesar de já se conhecerem dos corredores da Câmara, foi Malta quem aproximou Bolsonaro de Damares. O senador foi um dos políticos mais próximos do presidente eleito durante a campanha. A assessora costumava acompanhar o chefe em compromissos com o então candidato. E ficou amiga da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, evangélica como ela. Há quem não tenha dúvidas de que a indicação para o ministério foi sugestão da mulher do presidente. Malta não conseguiu um cargo no novo governo."

Brasil 247


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