dom
30
dez
2018

Ricardo diz que sai de cabeça erguida, espinha ereta e coração tranquilo

O governador Ricardo Coutinho (PSB) deixa depois de amanhã o Governo do Estado da Paraíba após oito anos de mandato com uma aprovação, segundo pesquisa do Centro Integrado de Pesquisa e Comunicação (Cipec), de 84%. O feito contradiz a praxe, já que o desgaste do segundo mandato tende a ser maior, ao mesmo tempo em que o ritmo do governo tende a diminuir.

No caso de Ricardo, aconteceu o contrário. O ritmo foi ainda mais intenso no segundo mandato, o que reduziu o desgaste e elevou a aprovação. Foco e determinação para se saber o que queria e buscar construir as condições para tornar realidade o que era planejado, foi a receita usada por Ricardo para alcançar tal feito. Ricardo recebeu a equipe do Jornal A União, na Granja Santana, e ao final da entrevista recorreu ao poeta: “Saio de cabeça erguida, espinha ereta e o coração muito tranquilo”

Para o governador Ricardo Coutinho, foi fundamental para se chegar ao final do governo com uma aprovação recorde, coragem para tomar e manter decisões que geraram choques e rupturas com o “status quo”, mas que eram essenciais para a concretização das mudanças que levariam ao sucesso do governo.

“Valeu muito a percepção que se agente achava que sabíamos para onde deveria ir, a gente deveria continuar com determinação e coragem. Por isso que a Paraíba melhorou muito”, destacou Ricardo.

O posicionamento do governante e do próprio Estado diante a temas polêmicos e importantes, aliado ao cabedal de investimentos promovidos pela gestão em todas cidades e em todas as áreas, completam a receita que resulta na boa aprovação
do governo. “Isso, acho que justifica, esse apoio tão incomum, tão fora da curva que o governo tem no último ano de gestão, particularmente no último mês”, justifica.

Ainda segundo a mesma pesquisa, a aprovação do governo na cidade de João Pessoa é ainda maior, chegando a 90%. Mais uma vez, Ricardo atribui essa boa avaliação a uma conjunção de fatores e reconhece que existe um “bom caso de amor” entre ele e a capital de todos os paraibanos.

“O nosso governo na Prefeitura fez muito. Foram apenas cinco anos e com a quinta parte do orçamento de hoje, mas indiscutivelmente, a cidade era outra. Funcionava num outro nível, os cuidados eram muito maiores, o olhar sobre a extensão da cidade, os bairros eram reconhecidos, as comunidades mais carentes ainda mais. A cidade tinha um outro ritmo, além do que todas as inovações das políticas públicas foram implantadas em João Pessoa e deram um excelente resultado”, explicou.

Aliado a isso, ainda segundo o governador, está a presença do Governo do Estado em João Pessoa, em áreas de mobilidade urbana (Perimetral Sul, Trevo das Mangabeiras, Viaduto do Geisel, duplicação da Avenida Cruz das Armas), e na saúde com a duplicação da capacidade de atendimento do Hospital de Trauma e a inauguração do Hospital Metropolitano. “Se tirar a presença do Estado, a cidade estaria num caos”, afirmou o governador.

A ação ou projeto do governo mais lembrado, de forma espontânea, pela população foi a construção e recuperação de estradas, seguida de Educação e Saúde (construção de hospitais). O governador admite que ao assumir o governo não tinha noção que seria possível realizar 2.680 quilômetros de estradas (construídas e/ou reformadas), que garantiu tirar 54 municípios paraibanos do isolamento asfáltico, além de interligar cidades e regiões, diminuindo as distâncias entre os paraibanos e levando desenvolvimento e dignidade às cidades beneficiadas.

“No início do governo eu imaginava que isso não fosse possível, sinceramente, porque a história da Paraíba sempre foi muito pouco generosa para com a maioria da sua população e para com aqueles que viviam nas menores cidades, ou então tinham uma condição econômica inferior. Eu achava que, muitas vezes,o Estado não fazia porque não tinha recursos, mas eu comecei a perceber que isso seria possível”, disse o governador lembrando a importância do financiamento disponibilizado pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) no governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, mas ressaltando que a maioria das obras rodoviárias foram realizadas com recursos próprios do Tesouro Estadual.

“E a população percebe isso, porque o Estado foi integrado e até aqueles que não moravam nas 54 cidades que não tinham asfalto, ficaram felizes por vê o Estado bem tratado”.

A União


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