qua
16
jan
2019

Reinaldo_onix

De acordo com o jornalista, "diante do argumento de que mais armas em domicílios pode levar a um maior número de acidentes domésticos envolvendo crianças", o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, "resolveu ser engraçado e afirmou que o infante pode ferir ‘o dedinho’ no liquidificador"; "Bem, se o paralelo é válido para justificar o decreto de Bolsonaro, então será preciso guardar liquidificadores, carros e piscinas em cofres, não é mesmo?", questiona.

247 – "No decreto assinado por Bolsonaro, a compra da arma está condicionada à existência de um cofre para que possa ser guardada em lugar seguro. Deve ter sido ideia do ministro Sérgio Moro para demonstrar sua preocupação com as criancinhas", diz o jornalista Reinaldo Azevedo em seu blog no Uol.

De acordo com o jornalista, "diante do argumento de que mais armas em domicílios pode levar a um maior número de acidentes domésticos envolvendo crianças", o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, "resolveu ser engraçado e afirmou que o infante pode ferir ‘o dedinho’ no liquidificador".

"E nem por isso o Estado vai proibir liquidificadores. Há algum tempo, o general Augusto Heleno empregou o mesmo argumento, substituindo o aparelho pelo carro. Há quem prefira citar os acidentes domésticos fatais com piscinas, que seriam superiores àqueles havidos com armas de fogo", afirma. "Bem, se o paralelo é válido para justificar o decreto de Bolsonaro, então será preciso guardar liquidificadores, carros e piscinas em cofres, não é mesmo? Se a periculosidade desses outros itens é a mesma ou até superior, por que a caixa de segurança só para a arma?, questiona.

Brasil 247


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