sex
22
fev
2019

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Primeiro a ser ouvido no caso do laranjal do gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL) na Assembleia Legislativa do Rio, o ex-assessor do filho do presidente da República, Agostinho Moraes da Silva, admitiu ao Ministério Público do Rio de Janeiro que depositava, todos os meses, cerca de dois terços de seu salário na Casa Legislativa na conta de Fabrício Queiroz, também ex-assessor de Flávio Bolsonaro.

247 – Primeiro a ser ouvido no caso do laranjal do gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL) na Assembleia Legislativa do Rio, o ex-assessor do filho do presidente da República, Agostinho Moraes da Silva, admitiu ao Ministério Público do Rio de Janeiro que depositava, todos os meses, cerca de dois terços de seu salário na Casa Legislativa na conta de Fabrício Queiroz, também ex-assessor do parlamentar e agora senador.

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "todos os meses, assim que o salário da Assembleia era depositado em sua conta [na conte de Agostinho], ele fazia uma transferência eletrônica para a conta do ex-assessor, sempre no valor aproximado de R$ 4 mil. O depoente, que, assim como Queiroz, é policial militar, disse que ganhava aproximadamente R$ 6 mil por mês como assessor de Flávio. Além disso, ele recebia mais R$ 8.500 líquidos como subtenente da Polícia Militar."

Segundo a matéria, "o policial alegou aos promotores do Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça que as transferências eram investimentos em atividade empresarial desempenhada por Queiroz: compra e venda de veículos. Silva disse ainda que Queiroz lhe devolvia, sempre, de R$ 4.500 a R$ 4.700, em espécie, como retorno do negócio, em aproximadamente um mês."

Brasil 247


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