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03
jul
2019

Produtores rurais de Água Branca-Foto da Secom-PB

Agricultores familiares do município de Água Branca, no Sertão, participaram do Dia de Campo para comemorar a colheita consorciada de algodão, milho e gergelim de produção em transição agroecológica. É uma ação do Projeto Algodão Paraíba lançado há quatro anos pelo Governo do Estado, por meio da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e parceiros do setor de pesquisa e empresarial.

Pelo menos 200 pessoas, entre agricultores, visitantes e autoridades participaram do Dia de Campo, que aconteceu no sítio Bela Vista, inclusive com a participação de agricultores do Estado de Pernambuco, que vieram conhecer os trabalhos de cultivo do algodão orgânico desenvolvidos com a assistência técnica da Empaer. Também estiveram presentes produtores e técnicos da região de Itaporanga, além de representantes da Secretaria da Agricultura Familiar, sindicatos e secretários da agricultura dos municípios de Água Branca, Juru, Tavares e Maturéia.

Segundo o gerente regional da Empaer de Princesa Isabel, Hermes Maia, a previsão é de uma produtividade de 1.200 quilos por hectare, com um custo de produção em torno de R$ 800,00 por área, podendo ter uma variação conforme a participação da mão de obra familiar.  Entre os parceiros que contribuíram para a realização do evento estão: a Embrapa, prefeitura municipal de Água Branca e a Norfil que fornece a semente, a sacaria para armazenar a produção, o transporte e se compromete em comprar a produção ao preço de R$ 2,40 por kg.

Nas estações, os técnicos da Empaer Josenilton Gomes, Ronaldo de Melo Freitas e Robson Lira explicaram para os presentes todos os aspectos técnicos da condução da cultura do algodão, principalmente sobre o preparo do solo, grande parte feito por tração animal, a forma como realizar o plantio e espaçamento. Eles também conheceram o manejo integrado de pragas com a utilização de castanha de caju, urina de vaca, caulim, biofertilizante, tudo totalmente natural. Catação e destruição dos restos culturais após a colheita para evitar a presença do bicudo e outras pragas.

Secom-PB


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