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04
out
2019

Aras faz o jogo de Bolsonaro, some com Queiroz e inventa Adélio

Segundo a jornalista Eliane Cantanhêde , "o caso Queiroz foi jogado numa gaveta, o de Adélio foi tirado de outra, deixando a sensação de que Bolsonaro quer impor a sua narrativa sobre a facada".

247 – Em sua coluna publicada no jornal O Estdo de S.Paulo, Eliane Cantanhêde sugere a tentativa do Poder Judiciário em blindar Jair Bolsonro.

"Há um cerco de proteção ao policial aposentado e pivô das esquisitices no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. E há uma frente para reabrir as investigações sobre Adélio Bispo, considerado inimputável depois de esfaquear o presidente na campanha", afirma ela.

"Aras defendeu aprofundar as investigações sobre Adélio Bispo, em busca da ‘verdade real’. Isso joga um balde de suspeição sobre o trabalho da Polícia Federal, que investigou a facada e concluiu que Adélio tem problemas mentais e agiu sozinho – como endossou a Justiça", acrescenta a jornalista.

Segundo Eliane, "o caso Queiroz foi jogado numa gaveta, o de Adélio foi tirado de outra, deixando a sensação de que Bolsonaro quer impor a sua narrativa sobre a facada".

"A PF, porém, sempre prestigiou a operação conduzida pela superintendência de Minas e há até a intenção de fazer uma entrevista coletiva para, detalhadamente, demonstrar como foram as investigações e explicar as conclusões", diz.

"A dúvida é o quanto uma instituição tão profissional e respeitada como a PF consegue resistir a pressões para adaptar conclusões técnicas a interesses políticos, deixando no ar uma versão sobre uma conspiração de esquerda. De mito, Bolsonaro evoluiria para mártir da direita. E a PF viraria pó".

Brasil 247


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