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11
out
2019

CHICO-BUARQUE-Foto-de-Ricardo-Stuckert

Em "Obrigado, Chico", o poeta Tarso de Melo define Chico Buarque como "o país em que gostaríamos de morar, o país que devíamos criar, nossa casa, nosso mapa", e escreve sobre o que sente quando ouve alguém atacar o compositor.

247 – Em artigo publicado na Revista Cult, o poeta Tarso de Melo escreve com muito afeto e gratidão sobre o cantor e compositor Chico Buarque. "Não sei vocês, mas em mim, ao menos, o resultado fisiológico de qualquer ataque ao Chico Buarque é o aumento severo da vontade de ouvir Chico Buarque, que, de resto, já é grande e diária", diz.

"É grave, eu sei, meu caso: vejo-ouço Chico Buarque por todos os lados. Na rua, claro, mas também no fórum, no hospital, no cemitério", escreve o poeta, que reflete:

"Pensando bem, Chico (…) é o país em que gostaríamos de morar, o país que devíamos criar, nossa casa, nosso mapa. Isso explica, talvez, o fato de que toda vez que o avião se aproxima do Rio começa a tocar na minha cabeça “Rio de ladeiras/ Civilização encruzilhada/ Cada ribanceira é uma nação// À sua maneira/ Com ladrão/ Lavadeiras, honra, tradição/ Fronteiras, munição pesada…” e isso não cessa até bater os pés novamente no chão de São Paulo, quando outra canção dele sorrateiramente se impõe e a vida segue para outra viagem com Chico".

Leia na íntegra na Revista Cult

Brasil 247


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