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28
out
2019

mancha_de_oleo-Divulgação

As praias de Tambaba e Tabatinga, no município de Conde, na Grande João Pessoa, apresentam vestígios da presença do óleo que vem causando o maior desastre natural da história do Brasil. A informação é do relatório do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), atualizado neste domingo (27).

Confira situação das praias paraibanas analisadas:

Ainda conforme o Ibama, outros 15 pontos do litoral da Paraíba foram investigados, mas não apresentaram presença de óleo. As praias que não foram identificados traços oleosos são as de: Intermares, Poço, Camboinha e Formosa, em Cabedelo; Jacumã, do Amor e Gramame, em Conde; e Tambaú e Cabo Branco, em João Pessoa.

Porém, a equipe de monitoramento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) encontrou, na manhã do domingo (27), gotículas de óleo nas areias da praia de Barra de Gramame.

As amostras foram coletadas e serão analisadas para saber se são provenientes do grande vazamento que tem se expandido pelo litoral nordestino nas últimas semanas.

Ações

O resultado conclusivo das amostras, solicitadas anteriormente pelo Ibama e pela Capitania dos Portos, e cuja análise foi feita pela Marinha e pela Petrobras, apontou que a substância encontrada nos litorais trata-se de petróleo cru, ou seja, não se origina de nenhum derivado de óleo. Em análise feita pela Petrobras, a empresa informou que o óleo encontrado não é produzido pelo Brasil. A investigação da origem das manchas de óleo está sendo conduzida pela Marinha, enquanto a investigação criminal é objeto da Polícia Federal.

O Ibama realiza a avaliação do impacto ambiental e dá direcionamento de ações de resposta à fauna, bem como orienta sobre a destinação de resíduos e sobre a remoção do óleo, definindo prazos das ações de limpeza e quais os ambientes devem ser priorizados. O Instituto requisitou apoio da Petrobras para atuar na limpeza de praias. Os trabalhadores que estão sendo contratados pela petrolífera são agentes comunitários, pessoas da população local, que recebem treinamento prévio da empresa para ocasiões em que forem necessários os serviços de limpeza. No entanto, o número efetivo de mão-de-obra dependerá da quantidade de pessoas treinadas disponíveis nas áreas.

Governo utilizará tecnologia australiana para monitorar praias

Os arrecifes mais vulneráveis do Litoral paraibano deverão ser monitorados com tecnologia australiana.  A informação foi repassada ao governador João Azevêdo pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, dois dias após o chefe do executivo estadual cobrar providências do governo federal sobre as manchas de óleo que afetam as praias do Nordeste e sugerir, inclusive, auxílio internacional.

Paraíba Já


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