“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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01
out
2014

Greve dos bancários fecha mais de  6,5 mil agências, diz Contraf

A greve nacional dos bancários, iniciada ontem (30), parou as atividades em 6.572 agências no país, de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). A paralisação foi aprovada em assembleias ocorridas nos dias 25 e 29 de setembro. Segundo a entidade, bancários de todos os estados e do Distrito Federal participam do movimento.

“Mais uma vez os bancários dão uma grande demonstração de unidade nacional e a força de sua mobilização, fazendo uma greve ainda maior que no ano passado. É um recado inequívoco aos bancos de que queremos mais do que os 7,35% de reajuste e que não fecharemos acordo sem que nossas reivindicações econômicas e sociais sejam atendidas”, disse o presidente da Contraf, em nota divulgada no site da entidade.

Entre outras reivindicações, a categoria pede reajuste salarial de 12,5%, sendo 5,8% de aumento real. Eles também querem Participação no Lucros e Resultados (PLR) de três salários, além de uma parcela adicional de R$ 6.247 e piso de R$ 2.979,25. No sábado (27), os bancos propuseram elevar o índice de reajuste de 7% para 7,35%  e o piso de 7,5% para 8%.

Procurada pela Agência Brasil, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) não respondeu se fará nova proposta aos bancários. A Febraban explicou apenas que na última proposta feita, tanto do reajuste como do piso salarial, “está assegurada novo aumento real (acima da inflação)”.

A federação ainda lembrou que os clientes podem fazer a maioria das operações bancárias mesmo com as agências fechadas. Basta usar os caixas eletrônicos, a internet,  o telefone, o aplicativo do banco no celular e os correspondentes bancários: lotéricas e agências dos correios, por exemplo.

Já os clientes que necessitam de um atendimento mais complexo, segundo a entidade, terão que esperar pelo fim da greve. Contratações de crédito imobiliário, por exemplo, não podem ser feitas fora da agência, por causa da burocracia que exige apresentação de documentos e assinatura de contratos.

EBC


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01
out
2014

Em sua primeira participação no debate promovido pelas TVs Cabo Branco e Paraíba, na noite desta terça-feira, 30, o candidato a governador Cássio Cunha Lima (PSDB) destacou as áreas de mobilidade urbana e educação.

Ao responder pergunta do candidato à reeleição Ricardo Coutinho (PSB) sobre mobilidade urbana, Cássio destacou o esforço que fez em seu governo para sanear o Estado, prioritariamente, para que a Paraíba tivesse condições de fazer investimentos estruturantes.

Por questão de tempo, ele deixou de citar as obras em parceria com o governo federal de duplicação da BR-230 e da BR-101, além dos investimentos feitos, nas áreas de saneamento básico e mobilidade, no bairro do Bessa. Além do viaduto de Campina Grande.

Cássio destacou que, em seu novo governo, tem propostas de mobilidade urbana (que vai priorizar pessoas e não veículos), sob a coordenação de uma equipe liderada pelo ex-prefeito Luciano Agra, de João Pessoa, para as regiões metropolitanas da capital e de Campina Grande.

Educação

Sobre o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), que serviu de pergunta sua para o colega senador Vital do Rêgo (PMDB), Cássio lamentou que a Paraíba não tenha, no atual governo, atingido todas as metas estabelecidas pelo Ministério da Educação para o setor.

Em seu governo, ressaltou, houve uma conquista importante: todos os índices foram atingidos com dois anos de antecedência em relação ao Ideb.

Cássio destacou, ainda, seu compromisso com a retomada da autonomia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e uma inovação no próximo governo: a criação da Bolsa Jovem. A proposta é que o estudante disponha de recursos, ao final do curso, para investir na própria carreira acadêmica ou ter condições de estruturar o próprio negócio.

Assessoria


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