"Destruíram a nossa maior empresa e não tiveram sequer a capacidade de agora, reconhecendo os desvios, minimizar essas perdas. Infelizmente, o que o Brasil hoje está provando é o veneno, o fel de um governo que agiu irresponsavelmente ao longo de todos os últimos anos", atacou o senador, presidente do PSDB; Aécio Neves defendeu que "devemos centrar fileiras para já, imediatamente, nesta semana colhermos as assinaturas necessárias à recriação da CPMI da Petrobras, além de outras que estão sendo também cogitadas"; o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy, defendeu hoje a criação de quatro CPIs em 2015
247 – O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta sexta-feira 30 que a Petrobras foi destruída e defendeu a criação imediata de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias de corrupção contra a estatal.
"Do ponto de vista das denúncias sucessivas, das denúncias que não cessam de irregularidades de corrupção no governo, devemos centrar fileiras para já, imediatamente, nesta semana colhermos as assinaturas necessárias à recriação da CPMI da Petrobras, além de outras que estão sendo também cogitadas".
Mais cedo, o líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy (BA), defendeu a criação de quatro CPIs em 2015. Além da Petrobras, o tucano ressaltou que é preciso investigar o setor elétrico – os apagões recentes e o aumento das tarifas – os bancos públicos e os fundos de pensões.
Questionado sobre os impactos que a investigação Lava Jato vem causando nos investimentos da petroleira, Aécio disse ser "uma vergonha". "Destruíram a nossa maior empresa e não tiveram sequer a capacidade de agora, reconhecendo os desvios, minimizar essas perdas. Hoje, a perda de grau de investimento feita pela Moody’s é uma sinalização clara de como o mundo vê o Brasil e não é só a Petrobras".
O senador prosseguiu: "Infelizmente, o que o Brasil hoje está provando é o veneno, o fel de um governo que agiu irresponsavelmente ao longo de todos os últimos anos. Tudo que denunciamos durante a campanha eleitoral hoje aparece para a população brasileira de forma absolutamente cristalina (…). Portanto, cada vez mais vai ficando claro que quem venceu as eleições foi a mentira".
Brasil 247
Aliado durante praticamente 95% do tempo do primeiro mandato do governador Ricardo Coutinho (PSB) na Paraíba, o ex-vice governador e deputado federal Rômulo Gouveia (PSD) deixou uma porta aberta para uma futura reaproximação com o socialismo no estado.
Gouveia que tem se mostrado um homem de diálogo salientou que a campanhapassou e que não fará uma oposição raivosa ao governador e aproveitou para destacar que não será obstáculo para a nova gestão.
"Eu não tenho restrição. Mas, eu não vou procurá-lo. De toda forma, não serei mesquinho de fazer oposição sistemática nem raivosa. Se ele quiser conversar, eu não me recuso. O PSD fará uma oposição responsável ao Governo", enumerou o ‘gordinho’ salientando que não tem nada contra o governador.
Rômulo aproveitou para liberar a bancada do PSD sobre a sucessão da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa agendada para este domingo, 1.
“Os deputados estaduais é que decidem. Eu não tenho qualquer ingerência neste assunto", frisou.
OUTRO LADO: Já o presidente do diretório municipal do PSB de Campina Grande, Fábio Maia, descartou qualquer possibilidade de reaproximação do deputado e ex-vice-governador Rômulo Gouveia (PSD) com o governador Ricardo Coutinho (PSB).
Fábio Maia disse que a postura do PSD com o PSB foi extremamente deselegante nas ultimas eleições, rompendo a aliança no período das convenções.
“O PSD fez uma ruptura com a gente em cima da hora. Acho que é difícil, por que não fomos nós que nos afastamos”, frisou.
PBAgora
O número de pessoas mortas por raios no Brasil chegou a 98 no ano passado, uma a menos do que o registrado em 2013, informa levantamento do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), baseado em informações da imprensa, da Defesa Civil e do Ministério da Saúde.
A maior parte das mortes por raios, 17, foi em São Paulo. No Maranhão, houve 16 registros de mortes; no Piauí, sete; no Amazonas, seis; e, no Pará, também seis. Os números de São Paulo se destacam pelas mortes que ocorreram no segundo semestre do ano passado: em 7 de novembro morreram três moradores de rua, atingidos simultaneamente por um raio; e em 29 de dezembro, quatro banhistas receberam descarga atmosférica em Praia Grande, no litoral.
As cidades que tiveram maior número de vítimas em 2014 foram: São Paulo, com cinco; Praia Grande, no litoral paulista, quatro vítimas; Pauini, no Amazonas, Wanderley, na Bahia, e Igarapé Grande, no Maranhão, com duas vítimas, cada. Entre as vítimas, 56% viviam na zona rural.
Agência Brasil