“Os homens sábios usam as palavras para os seus próprios cálculos, e raciocinam com elas, mas elas são o dinheiro dos tolos”.

Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, autor de Leviatã

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19
mar
2015

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A Comissão de Acompanhamento e Controle da Execução Orçamentária da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou por unanimidade, nessa quarta-feira (18), o processo 35/14 referente às contas do Governo do Estado do exercício financeiro de 2012.

A reunião, que ocorreu no plenário José Mariz, foi conduzida pelo presidente da Comissão, deputado Edmilson Soares (PSB), e contou com as presenças dos deputados Buba Germano (PSB), Bosco Carneiro (PSL), Tovar Correia Lima (PSDB), Frei Anastácio (PT) e Jutay Meneses (PRB).

Após a leitura do parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), o relator da matéria, deputado Buba Germano, fez uma explanação geral sobre as contas, cujo orçamento foi de R$ 7,6 bilhões. O parlamentar acompanhou o parecer dos conselheiros do TCE-PB e votou pela aprovação das contas.

Logo após o voto do relator, os demais parlamentares acompanharam o voto do relator sem ressalvas. A matéria agora segue para apreciação em plenário da Assembleia Legislativa, o que deve ocorrer nos próximos dias.

Agência ALPB


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19
mar
2015

O agora ex-ministro da Educação Cid Gomes disse que pediu demissão em “caráter irrevogável” à presidenta Dilma Rousseff porque não queria criar constrangimento à base aliada do governo.

"A minha declaração, e mais do que ela, a forma como eu coloquei minha posição na Câmara, cria dificuldades para a base do governo. Portanto, não quis criar nenhum constrangimento. Pedi demissão em caráter irrevogável, agradecendo a ela [Dilma]", afirmou em entrevista.

Cid apresentou ao pedido da demissão à Dilma em uma rápida reunião no Palácio do Planalto. Ele encontrou a presidenta após sair da Câmara dos Deputados, onde esteve ontem (18) para responder a questionamentos sobre declaração feita por ele de que há, no Congresso Nacional, “400 ou 300 achacadores”. A afirmação foi feita em Belém, no dia 27 de fevereiro, durante uma visita à Universidade Federal do Pará, quando Cid Gomes reuniu-se com professores e reitores de universidades federais.

Aos deputados, Cid disse que a declaração é uma opinião pessoal e que a mantém. “A situação em que eu me encontrei, sendo convocado pela Câmara para questionar a especulação que eu tinha feito em reservado […]. Eu não podia agir diferente, senão confirmar aquilo que disse, que penso pessoalmente", declarou, ao sair do palácio.

O ex-ministro disse que estava entusiasmado com o trabalho no Ministério da Educação e que chegou a visitar seis estados em pouco mais de dois meses à frente da pasta. “Estou feliz, eu lamento pela educação no Brasil, porque tem muito o que fazer, estava entusiasmado. Para mim, cargo é ferramenta, é oportunidade de servir as pessoas. Enfim, a conjuntura política impede a minha presença no governo.”

Cid Gomes defendeu a presidenta Dilma e disse que ela tem condições de superar a crise pela qual passa o país. “A meu juízo, ela tem as qualidades que são necessárias. Tem muito discurso de oposição, tem muita gente que fala em corrupção. Isso parece ser uma coisa intrínseca ao governo, mas o que a Dilma está fazendo é exatamente limpar o governo de corrupção que aconteceu no passado. Isso é que ela está fazendo, é por isso que a gente vive uma crise hoje."

"Quem demitiu esse Paulo Roberto, esse Renato Duque [ex-diretores da Petrobras, investigados de participarem de esquema de desvios de recursos na estatal] foi ela [Dilma]. Então, essa crise que exponencializa a corrupção é uma crise anterior a ela. Ao contrário, como é séria, ela está limpando, e não está permitindo isso. É isso que fragiliza a sua relação com boa parte dos partidos que querem isso”, acrescentou.

Segundo o ex-ministro, o Congresso é fundamental para a democracia, mas se transformou em um “antipoder” por causa da atual composição.

Agência Brasil


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