Ex-presidenciável pelo PSB, Marina Silva afirma que as medidas de ajuste punem de maneira excessiva os trabalhadores: “Quando você vê milhares e milhares de empregos desaparecendo no comércio, na indústria, na construção civil… Esses trabalhadores sim, estão perdendo os seus meios para alimentar a sua família”

247 – Em entrevista ao programa “Poder e Política”, do UOL, Marina Silva criticou o ajuste fiscal do ministro Joaquim Levy e disse que é a presidente Dilma Rousseff quem tira a comida do trabalhador:

“A campanha [de Dilma Rousseff] tratou os adversários de uma forma injusta. Aquela propaganda onde sumia a comida da mesa das pessoas e era entregue o dinheiro para os banqueiros, atribuídos a minha pessoa. Tirar a comida da mesa dos trabalhadores é o que está acontecendo agora”, disse.

Ela afirma que as medidas punem de maneira excessiva os trabalhadores. “Quando você vê milhares e milhares de empregos desaparecendo no comércio, na indústria, na construção civil… Esses trabalhadores sim, estão perdendo os seus meios para alimentar a sua família”, afirma.

Quanto a reforma, Marina diz que sua principal proposta seria o financiamento público de campanha misto, com teto para a contribuição de cidadãos e proibição de doação de empresas.

Sobre as eleições, é categórica ao dizer que não vai concorrer em 2016, mas não revela planos para 2018 (leia mais).

Brasil 247

O Democratas na Paraíba, comandado pelo ex-senador Efraim Morais, já deixou claro que não irá apoiar a reeleição do prefeito Luciano Cartaxo (PT) em João Pessoa e agora aproveitou também para anunciar que não seguirá ao lado do PSB, caso o partido do governador Ricardo Coutinho decida marchar junto com o Partido dos Trabalhadores no próximo pleito municipal, pelo menos na Capital do Estado.

A garantia foi dada pelo deputado federal Efraim Filho (DEM), que não descartou, em entrevista neste final de semana, a possibilidade de o DEM lançar candidatura própria ou até mesmo se aliar a outra agremiação caso PT e PSB decidam por uma aliança em João Pessoa.

“Nós já nos posicionamos, claro que em toda Paraíba cada caso é um caso, cada cidade tem a sua realidade, mas a tendência é o Democratas e o PSB manterem uma aliança que deu certo em 2010, em 2012, em 2014 e que valerá também para 2016, mas especificamente sobre o caso de João Pessoa, o Democratas já anunciou que não tem possibilidade nenhuma de caminhar junto com o PT. A tensão nacional, a oposição ferrenha, a critica que nosso partido faz diante do desgoverno da presidente Dilma não nos permitiria que aqui nós estivéssemos em palanques iguais, por isso o Democratas segue a linha aliada com o PSB, porém se o PSB for para o palanque do PT de Luciano Cartaxo, o Democratas ou vai de candidatura própria, ou fará alguma outra aliança que não seja com o PT no palanque”, declarou Efraim Filho.

Sobre possíveis nomes de candidatos a prefeito do DEM em João Pessoa, Efraim Filho lembrou que o partido tem dois vereadores na Câmara Municipal de João Pessoa, são eles: Lucas de Brito e Bosquinho, que podem surgir como opção de candidatura própria e até mesmo o próprio nome dele, que também surge como alternativa.

“Temos bons nomes, temos dois vereadores, temos o deputado Efraim Filho, entre outros, mas se formos lançar candidatura própria iremos confiar nas formas das nossas ideias, porque quem tem estrutura para lançar candidatura própria realmente é o PT, como disse o vereador Bosquinho, já que esse partido já é acostumado a usar a máquina”, alfinetou.

No final do mês passado Efraim Filho revelou o desejo de, como filho de João Pessoa, poder, um dia, comandar os rumos da cidade. Em 2012 o parlamentar foi o candidato a vice na chapa da socialista Estela Bezerra. A dupla, no entanto, não chegou sequer a ir para o segundo turno, perdendo o pleito não só para o PT, mas também para o PSDB, que tinha o senador Cícero Lucena como candidato majoritário.

PB Agora

Começam hoje (8) as inscrições no Sistema de Seleção Unificada. O Sisu seleciona estudantes para vagas no ensino superior público com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Esta edição vai oferecer 55.576 vagas em 72 instituições públicas.

Para participar do Sisu, o candidato precisa ter feito o Enem de 2014 e não ter tirado 0 na redação. As inscrições estarão abertas até o dia 10. O resultado será divulgado no dia 15 de junho em uma única chamada e a matrícula deverá ser feita na instituição de ensino nos dias 19, 22 e 23 de junho.

Na hora da inscrição, o candidato deve escolher, por ordem de preferência, até duas opções entre as vagas ofertadas pelas instituições participantes do Sisu. Também deve definir se deseja concorrer às vagas de ampla concorrência, ou às vagas reservadas de acordo com a Lei de Cotas (Lei 12.711/2012).

As cotas são para estudantes que cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas. Nesta edição do Sisu, pelo menos 37,5% das vagas serão para estudantes cotistas.

Durante o período de inscrição, uma vez por dia, o Sisu calcula a nota de corte, que é a menor nota para ficar entre os potencialmente selecionados para cada curso, com base no número de vagas disponíveis e no total dos candidatos inscritos naquele curso, por modalidade de concorrência. A nota é apenas uma referência e não uma garantia de que o estudante será selecionado. Até o fim do período de inscrição, o candidato pode mudar de opção de curso.

Algumas instituições participantes do Sisu adotam pesos diferenciados para as provas do Enem 2014. A nova nota será calculada automaticamente e infomada ao candidato que se inscrever em um desses cursos.

Quem não conseguiu uma vaga na chamada regular pode participar da lista de espera se inscrevendo na página do Sisu, na internet, entre os dias 15 e 26 de junho. Em 2014, cerca de 6,2 milhões de candidatos fizeram o Enem em todo o país.

Agência Brasil