dom
18
jun
2017

Aliados pensam em esvaziar sessão para salvar Temer de denúncia

Denúncia que será oferecida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na próxima semana, deve ser enviada ao Congresso Nacional pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, e precisa de 342 votos, dos 513 deputados, para avançar no Congresso; pela Constituição, ação penal contra o presidente da República só é aberta no STF com aval da Câmara; integrantes da base aliada temem se desgastar ao discursar no microfone contra o prosseguimento da ação, e por isso planejam nem aparecer na sessão.

Aliados de Michel Temer pensam em esvaziar a sessão que votará se a Câmara dará ou não prosseguimento à denúncia que deve ser apresentada nesta semana contra o peemedebista pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informa reportagem de Ranier Bragon, da Folha.

Pela Constituição, a ação penal contra o presidente da República só pode ser aberta no Supremo Tribunal Federal com o aval da Câmara. Para isso, é preciso que ao menos 342 deputados, do total de 513, votem a favor do avanço da ação.

Integrantes da base aliada temem se desgastar ao discursar no microfone contra o prosseguimento da ação, e por isso planejam nem aparecer na sessão. Temer precisa ter ao seu lado ao menos 172 deputados, mas não necessariamente de seus votos – a ausência já seria algo favorável ao peemedebista.

A expectativa é de que, após Janot oferecer a denúncia, o ministro Luiz Edson Fachin, do STF, ainda fique ao menos 20 dias com ela, período em que pedirá a manifestação das partes. Temer é acusado de corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa. É possível que Janot o acuse ainda de lavagem de dinheiro.

Brasil 247


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