‘Determinada a enfrentar o desafio’, Mayane Medeiros confirma pré-candidatura à Câmara de Vereadores de Princesa Isabel

Originária de familia humilde da comunidade rural Moça Branca, Mayane, de 23 anos, confirmou a disposição de ir à luta sem pedir licença num espaço predominantemente machista. “Obviamente que a eleição é concorrida, o espaço em sua maioria é ocupado mais por homens, mas estou determinada a enfrentar o desafio, pois já nasci em meio a dificuldades”, afirmou.

Estudante e operadora de caixa de supermercado, a jovem Mayane Medeiros anunciou nesta quinta-feira (23) sua pré-candidatura a uma vaga na Câmara de Vereadores de Princesa Isabel pelo PSDB na eleição de outubro próximo.

De família humilde, originária da comunidade rural Moça Branca, Mayane, de 23 anos, confirmou a disposição de ir à luta sem pedir licença num espaço predominantemente machista.

“Obviamente que a eleição é concorrida, o espaço em sua maioria é ocupado mais por homens, mas estou determinada a enfrentar o desafio, pois já nasci em meio a dificuldades”, disse.

“Sem recursos, apenas com garra, coragem e boa vontade, farei uma campanha propositiva, sem ataques, mas não deixarei de apontar falhas, omissões e erros de quem quer que seja”, acrescentou.

Mayane explicou que a política sempre a fascinou e que, apesar de jovem, conhece como ninguém os problemas que afetam a todos e que, “apesar da imagem negativa da classe política, só a política, com seriedade e bons propósitos, pode alterar significativamente para melhor a vida de todos”.

Ela enfatizou que vai centrar sua campanha eleitoral em áreas prioritárias como saúde, educação, combate às desigualdades sociais e à violência contra a mulher, entre outros temas igualmente importantes.

“Saúde, educação inclusiva, mais políticas públicas para o enfrentamento da violência contra a mulher e igualdade no mercado de trabalho, afora um olhar especial para a juventude e os idosos, serão foco de minha plataforma de atuação parlamentar”, afirmou.

Mayane fez uma leitura crítica sobre o Legislativo municipal. “O povo não aprova o papel da maioria dos integrantes da Câmara, quer mais autonomia, fiscalização e independência dos vereadores”, frisou.

“Enfim, considero ainda alto, muito alto, o salário que é pago aos ocupantes do Legislativo e Executivo municipais. É dinheiro demais, só um município grande e rico suporta valores assim”, finalizou.