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17
jun
2020

UTI_Covid-19

O Brasil completa esta quarta-feira (17) três semanas com o registro de mortes por coronavírus em ritmo estável, de acordo com estudo de um consórcio da imprensa conservadora que apura os dados da pandemia. No perfil epidemiológico da Covid-19, estados como Rio e São Paulo puxam a tendência de estabilização. Em outros, como Paraná e Paraíba, a doença ganha impulso.

O Brasil completa esta quarta-feira três semanas com o ritmo de registro de mortes por coronavírus entrando em estabilização. Desde o dia 26 de maio o País está em um patamar médio de 985 vítimas por dia, sem oscilar mais que 6% desse valor. Foi considerada uma média semanal de óbitos (para descontar os atrasos de notificação dos finais de semana), conforme consórcio de veículos de imprensa que faz uma contagem independente das estatísticas da epidemia e é formado por O Globo, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo. Estados onde a pandemia chegou antes, Rio de Janeiro e São Paulo, puxam a tendência de estabilização, outros, como Paraná e Paraíba, assistem a epidemia começando a ganhar impulso.

Foram registrados nesta terça-feira (16) um total de 1338 mortes por Covid-19, chegando ao total de 45.456. Foi o segundo maior número de mortes em 24 horas desde o começo pandemia, há três meses.

Na última quinzena, o número de óbitos diários por coronavírus no estado do Rio passou de aproximadamente 200 para 140. São Paulo ainda não conseguiu rebaixar este patamar da mesma forma.

De acordo com a microbiologista Natalia Pasternak, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, "em um país de nosso tamanho, cada cidade e estado reagirão de maneira única".

"Devemos ter diretrizes nacionais para uso de testes, mas as medidas de contenção e o relaxamento (para circulação de pessoas) serão decididas regionalmente", disse em entrevista ao jornal O Globo. O estudiosa afirmou que outro desafio é a subnotificação.

Na plataforma Worldometers, que disponibiliza os dados em nível global, o Brasil ocupa a segunda posição nas confirmações (928 mil) e nas mortes (45,4 mil) provocadas pelo coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos, com 2,2 milhões de casos e 119 mil óbitos.

Brasil 247


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