CPI ouvirá servidor que relatou "pressões atípicas" para a compra da Covaxin


CPI da Pandemia, Ricardo Barros e Jair Bolsonaro (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Alan Santos/PR | Isac Nóbrega/PR)

A CPI da Covid ouvirá na sexta-feira (25) o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Fernandes Miranda, que afirmou ter sofrido "pressão atípica" da gestão do ex-ministro e general Eduardo Pazuello para tentar garantir a importação da vacina indiana Covaxin, mais cara que os outros imunizantes do mercado.

Participará também da oitiva, que ocorrerá às 14h, o irmão do servidor, o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF). Ele promete revelar detalhes da pressão sofrida pelo irmão durante o processo de compra da Covaxin.

O preço da compra da vacina foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela própria fabricante. Miranda conta ter recebido “mensagens de texto, e-mails, telefonemas, pedidos de reuniões” fora de seu horário de expediente, em sábados e domingos, para tratar do imunizante.

Brasil 247

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